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Brasil: PF INDICIA NA LAVA JATO, LÍDERES DO PARTIDO PROGRESSISTA – Acusação contra políticos do PP é

  • Foto do escritor: nossavozfoz
    nossavozfoz
  • 22 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal finalizou quatro inquéritos de políticos envolvidos na Lava Jato e concluiu eles praticaram os crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, além de ameaça.


São eles os deputados federais Luiz Fernando Faria (PP-MG), Mario Negromonte Junior (PP-BA), Roberto Britto (PP-BA), o ex-deputado federal João Pizzolatti e o ex-ministro das Cidades Mario Negromonte.


Agora, caberá à Procuradoria-geral da República analisar o parecer da PF e as provas coletadas durante a investigação para decidir de vai ou não denunciá-los ao STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com a Polícia Federal, a conclusão baseou-se no resultado de buscas e apreensões em imóveis, relatórios de inteligência, depoimentos e provas documentais.


Os cinco políticos citados eram vinculados ao PP na época dos fatos apurados pela Operação Lava Jato. Dois deles estão sem mandato: Pizzolatti e Negromonte, que também foi deputado federal e atualmente ocupa uma cadeira no Tribunal de Contas da Bahia.


A divulgação sobre a finalização das investigações ocorre dois dias após o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, ter afirmado que trocará toda a cúpula da PF, caso haja "cheiro" de vazamento.


A PF já divulgou a conclusão de inquéritos envolvendo personagens da Lava Jato em outras ocasiões, a exemplo do que aconteceu nesta segunda-feira.


A roubalheira


Os desvios do esquema envolvendo os políticos do PP totalizariam R$ 500 milhões, desviados de obras da estatal da Petrobrás.


Conforme inquéritos da Operação Lava Jato que tramitaram perante o Supremo Tribunal Federal, o dinheiro serviu para bancar ilegalmente campanhas eleitorais do Partido Progressista e também um “mensalão” de R$ 300 mil a cada um dos investigados.


A PF sustenta que também fazia repasses extraordinários de até R$ 5,5 milhões a contas indicadas pelos então líderes do partido, João Pizzolatti e Mário Negromonte.

Segundo a PF, o esquema fazia doações eleitorais fraudulentas e repasses em espécie, além de custear despesas pessoais dos envolvidos e de terceiros a eles ligados.

(Com Folhapress)

 
 
 

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