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Brasil: PF ENCONTRA SALA-COFRE COM JOIAS, MEDALHAS E OBRAS DE ARTE DE LULA - No apartamento de Lula,

  • Foto do escritor: nossavozfoz
    nossavozfoz
  • 14 de mar. de 2016
  • 4 min de leitura

A Polícia Federal achou uma sala-cofre em uma agência central do Banco do Brasil, em São Paulo, que guarda muitos bens do ex-presidente Lula. O acervo está acondicionado em 23 caixas lacradas no BB desde janeiro de 2011 – são 133 peças, inclusive e joias e obras de arte recebidas pelo ex-presidente de chefes de Estado. A descoberta foi comunicada pela PF ao juiz federal Sérgio Moro por meio de relatório que inclui fotos do local onde estão os itens.


A sala-cofre no Banco do Brasil na Rua Líbero Badaró foi encontrada pela PF casualmente. Durante buscas realizadas na residência de Lula, em São Bernardo do Campo, na sexta-feira, 4 – dia em que o ex-presidente foi conduzido coercitivamente pela PF para depor no inquérito da Operação Lava Jato. Os agentes acharam o documento “Termo de Transferência de Responsabilidade” (Custódia de 23 caixas lacradas).


Ao encontrar a pista sobre o cofre, a PF pediu ao juiz federal Sérgio Moro autorização para estender a busca para o Banco do Brasil. Moro consentiu.


PF apreendeu em apartamento de Lula, documentos de sítio em Atibaia


Na cobertura do Edificio Hill House, em São Bernardo do Campo, onde mora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Maria Letícia, a Polícia Federal recolheu documentos de imóvel rural em Atibaia, 9 aparelhos de telefones celular e uma carta com nome impresso Emílio Odebrecht. São alguns dos itens apreendidos na Operação Aletheia – 24ª fase da Lava Jato, deflagrada no dia 4 -, que teve Lula como alvo principal. Ele foi levado

coercitivamente para depor, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o material recolhido em sua casa enviado para Curitiba.


O material está descrito no auto circunstanciado de busca e apreensão da Polícia Federal. No documento consta que no apartamento 121, ocupado pelo ex-presidente Lula, um dos itens recolhidos são de “documentos diversos relacionados a imóvel rural na cidade de Atibaia/SP”.


Lula é investigado pela compra do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, em nome de “laranjas” e que recebeu reformas e equipamentos bancados por empreiteiras do cartel acusado de corrupção na Petrobrás – OAS e Odebrecht – e pelo pecuarista José Carlos Bumlai, preso desde novembro pela Lava Jato.


Mais de mil promotores e procuradores por Lula preso


Centenas de promotores e procuradores divulgaram manifesto neste sábado, 12, em apoio aos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araujo, que denunciaram criminalmente e pediram a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso tríplex. A ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho mais velho do casal Fábio Luiz, o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 11 investigados também foram denunciados.


Neste domingo, 13, dia de protestos em todo o País contra o governo federal, o número de assinaturas em apoio ao documento chegou a 1092.


“Os membros do Ministério Público brasileiro abaixo nominados vêm a público externar seu apoio ao trabalho dos Promotores de Justiça no caso BANCOOP, que envolve o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A atuação firme e independente demonstrada neste caso é fruto de meses de trabalho sério, dedicação e esforço em prol da sociedade brasileira”, afirmam os membros do Ministério Público signatários do manifesto.


“Em tempos de crise, a força do Direito e das Instituições Democráticas é colocada à prova. Por isso, é indispensável atravessar a turbulência sem pôr em risco conquistas históricas, entre as quais a independência funcional e o poder investigatório dos membros do Ministério Público. Assim, convictos dos fundamentos acima expostos, nós desejamos força e depositamos toda confiança no trabalho dos colegas Cássio Conserino, Fernando Henrique de Moraes Araújo e José Carlos Blat, pois devidamente alinhado à Constituição e às Leis da República.”


As acusações de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica contra Lula e o pedido de prisão do petista provocaram reações intensas. Em todo o País eclodiram manifestações em defesa do petista e a favor da medida pleiteada pelos promotores paulistas.


“No exercício de suas funções constitucionais, muitas vezes o Ministério Público enfrenta forças políticas e econômicas de diferentes grandezas. Mesmo diante das dificuldades, a Instituição sempre prestou serviços cuja relevância é reconhecida pela sociedade, destinatária dos nossos trabalhos. Esse reconhecimento se deve à qualidade técnica, combatividade e independência com que as atividades ministeriais são conduzidas – mesmos atributos que nortearam o trabalho dos Promotores de Justiça no caso BANCOOP”, sustentaram.


O Ministério Público de São Paulo atribui a Lula a propriedade do tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá. A família do petista adquiriu uma cota do empreendimento em 2005, o que foi declarado à Receita Federal em 2006, no valor de R$ 47 mil. Três anos depois, a Bancoop, cooperativa responsável pelos empreendimentos do edifício Solaris ficou insolvente e os imóveis foram repassados para a OAS, que assumiu as obras. Para os promotores paulistas, o imóvel sempre esteve reservado para a família.


Na sexta-feira, 11, a juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4.ª Vara Criminal da Capital, decretou segredo de Justiça do processo.

(Com Agência Estado)

 
 
 

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