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Foz do Iguaçu: O MARCO DAS AMÉRICAS É UM NOVO ATRATIVO PARA MORADORES E TURISTAS

  • Foto do escritor: nossavozfoz
    nossavozfoz
  • 3 de fev. de 2016
  • 4 min de leitura

A integração com a natureza, as alternativas de lazer e a beleza do lugar convidam para um passeio prolongado pelo Complexo Turístico Marco das Américas. O ambiente é próprio para a contemplação da paisagem, o conhecimento da história da região ou para um happy hour à beira dos rios Iguaçu e Paraná.


Para os moradores de Foz do Iguaçu, o marco tornou-se um novo espaço de encontro e entretenimento, compartilhado com turistas brasileiros e estrangeiros. A frequência de iguaçuenses no complexo é diária e nos finais de semana aumenta consideravelmente. As conversas e o convívio entre familiares e amigos perdem-se pelas tardes tranquilas, que vão se consumindo lentamente junto com o sol.


Acompanhada de familiares, a professora Ivone Nieradka visitou o Marco das Três Fronteiras pela primeira vez após a sua revitalização, inaugurada em dezembro do ano passado. Ela lembra que o espaço estava praticamente abandonado e havia se tornado perigoso. Agora, depois de fazer o passeio, a visitante diz que o ambiente transmite a sensação de paz e calma, além de toda a beleza natural e os aspectos culturais envolvidos.


A educadora ainda destaca outro motivo para a visitação do espaço, que demarca as fronteiras de Brasil, Argentina e Paraguai e marca a união dos dois principais rios paranaenses. “Este lugar oferece uma aula de geografia da região. Além disso, podemos conhecer mais e refletir sobre a ligação e a história comum aos países que formam a Tríplice Fronteira”, explica Ivone Nieradka.


O frentista Diogo Lamarques da Silva mora na vila Maracanã, mas conta que cresceu no Porto Meira, bairro onde está situado o Marco das Três Fronteiras. Ele diz que em sua infância frequentava constantemente o obelisco, mas o local deteriorou-se por falta de melhorias. “Nos últimos tempos, o marco estava precário, mas agora melhorou muito. Este passeio vale a pena porque precisamos c

reflete.


A dona de casa Sara Sortorelo foi ao complexo pela primeira vez e conta que já agendou uma nova visita para o fim de semana para acompanhar o pôr do sol. “É um passeio que recomendo. É tudo muito tranquilo, seguro, e a gente pode passar uma tarde toda. No próximo domingo,voltarei para ver o sol se pôr, pois todos dizem que é muito bonito”, conta.


A visitação no Complexo Turístico Marco das Américas promove a integração entre os moradores de Foz do Iguaçu e os turistas que passeiam pelos atrativos da cidade. O estudante Rudolfo de Cerqueira Jacobs, que mora em Curitiba, não conteve a empolgação com a beleza do marco. “O correr do rio é de uma beleza cênica inigualável, que celebra a natureza, a convivência e a paz. É uma sensação que não tem preço, de uma energia contagiante”, revela.


Uruguaios de Montevidéu, o casal Martin Nogueira e Rosário Sosa conheceram os marcos brasileiro e argentino. Para eles, a margem do Brasil favorece a convivência e a integração ao ambiente natural. “Passamos uma tarde agradável e de muita tranquilidade. Desfrutamos do passeio, passamos um tempo contemplando a natureza e a beleza ao redor”, descreve Martin Nogueira.


Reflexo no Porto Meira - Com a sua família, o comerciante Julio Cezar Avalos diz que o Marco das Américas se converteu em um espaço de lazer para os moradores do Porto Meira. Para ele, antes da reforma o marco não despertava o interesse das pessoas. “Ficou muito bonito e a população começou a frequentar novamente o marco, pois não se paga nada para entrar, apenas o valor do estacionamento”, comenta.


Para Julio Avalos, comerciante no Porto Meira, a retomada do fluxo de visitantes está começando a refletir na economia da região. “Estão surgindo várias obras no bairro, inclusive, duplicação de avenidas. Além disso, eu noto o aumento de pessoas circulando e comprando. No meu estabelecimento, o movimento cresceu mais de 20% desde que o marco foi reaberto”, conta o comerciante.

A música suave do saxofone e o som da natureza formam uma fina sintonia ao entardecer, preparação para o espetáculo de cores que tinge o céu a espera do pôr do sol


O músico Samuel Lopez apresenta-se com o seu sax no Marco das Américas a cada quinzena, contribuindo para a interação entre cultura, turismo e natureza. Com trinta anos de experiência profissional, ele diz sentir-se realizado com as intervenções musicais.


“Aqui é um espaço incomparável, não tem lugar igual. Me sinto maravilhado em poder fazer música junto a essas belezas naturais”, define. Para Samuel Lopez, a inclusão de música na programação do complexo projeta novas possibilidades de trabalho para os artistas, além de ampliar as atrações disponíveis para os visitantes do marco.


“Abre-se um leque para os músicos da cidade. E a expressão cultural junto à natureza constitui uma experiência nova para moradores de Foz do Iguaçu e turistas que visitam o lugar”, complementa o músico.


Como chegar - Para chegar ao Complexo Turístico Marco das Américas de automóvel, o visitante deve seguir pela Avenida General Meira até o final da via, onde estão dispostas placas de indicação para o atrativo. A avenida começa na região central de Foz do Iguaçu e percorre a região Sul da cidade em linha reta.


Outra alternativa para quem estiver de carro é utilizar o trevo da Argentina - interligado à avenida as Cataratas – e seguir pela avenida Morenitas, que atravessa o bairro Porto Meira em via duplicada.


Para os visitantes que utilizam transporte coletivo, há ônibus periódicos com ponto final no estacionamento do Complexo Turístico Marco das Américas. A melhor opção é a linha 103 – Jardim das Flores, que percorre o Terminal de Transporte Urbano (TTU), no Centro.


Acesso gratuito - A visitação dos moradores de Foz do Iguaçu ao marco é gratuita, mediante a realização de um cadastro válido por um ano, renovável. Para isso, é necessária a apresentação de documento de identificação com foto e de comprovante de residência.

(Com AMN)

 
 
 

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