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Ser Cristão: RESPOSTAS CRISTÃS PARA UMA CRISE SOCIAL

  • Por Carlos Bachtold
  • 4 de abr. de 2016
  • 96 min de leitura

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RESPOSTAS CRISTÃS PARA UMA CRISE SOCIAL *

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

O CRISTÃO QUE TEM UM DISCURSO E NÃO UMA VIDA *

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

PREOCUPAÇÃO FINANCEIRA*


"Problema com dinheiro sempre pode ser resolvido por uma pessoa que não se apavora com este problema."


(Robert A. Heinlein)

Você vê certa pessoa e diz a si mesmo: “Não seria fantástico se eu fosse como aquela pessoa que jamais tem que se preocupar com falta de dinheiro?” Porém, você já parou para pensar sobre qual é a causa e qual é o efeito disso? Aquela pessoa não tem que se preocupar com dinheiro porque é rica , ou ela é rica porque não tem tempo para desperdiçar se preocupando com falta de dinheiro?


Imagine se você apenas parasse de se preocupar com dinheiro e colocasse esforço, determinação e disciplina em ganhar dinheiro? Que tal se você parasse de reclamar por não ter dinheiro suficiente e colocasse a sua energia em criar algo de significativo valor? Preocupar-se com dinheiro ou com qualquer outra coisa, simplesmente não leva ninguém a construir ou a realizar algo de valor. Portanto, pare de se preocupar e comece a agir. Tome uma ação positiva em vez de mergulhar em danosos pensamentos negativos


Você pode colocar um permanente e imediato fim em preocupações com dinheiro ou com qualquer outro tipo de coisa. Por que? Porque esta é uma ordem de Deus que tem prometido suprir cada uma das suas necessidades.


Portanto, à luz das Suas promessas, comece a produzir ações que possam levá-lo para onde você nunca imaginou que pudesse chegar.


Para Meditação: "Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?" (Mateus 6:25-26)

* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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TALMIDIM 133: CASAL *

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

ENTRE GUERRAS E BATALHAS*


"Não tenha medo de perder uma batalha a fim de ganhar uma guerra. Mantenha-se focado no seu alvo. Raramente um evento significa o fim de um processo."


(Dick Clark)

Escolha com cuidado quais batalhas merece a sua atenção e recursos. O passo seginte consiste em focalizar os seus esforços de maneira mais eficiente. Mesmo quando você está otimistamente focado, você pode vir a experimentar perdas.


Algumas vezes é melhor se retrair em uma batalha a fim de – a médio ou longo prazo – ganhar a guerra. Um bom general é aquele que sabe quando é o momento certo de retrair a fim de planejar o ataque no dia seguinte. É pura tolice sacrificar os seus preciosos recursos quando você está numa posição propensa a derrota. Nenhuma estratégia de longo prazo pode se acomodar dependendo de um único plano de ação. Se isso ocorre, o problema então é o plano.


Tentar ganhar tudo e todas as vezes é a marca de alguém com um sério problema de ego. Apesar de que fracasso é algo que ninguém gosta de experimentar, a realidade é que as pessoas que não sabem lidar com temporários retrocessos são as mesmas que se colocam numa fragilizada posição e poderão leva-las a experimentar fracassos ainda maiores. A realidade é que você vai fracassar. Os verdadeiros vencedores são aqueles que retiram o melhor em meios aos seus fracassos e seguem em frente.


Para Meditação: "O homem sábio é poderoso, e quem em conhecimento aumenta a sua força; quem sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória". (Provérbios 24:5-6)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

ANJOS CAÍDOS, ALIENS, NAZISMO E A NOVA ERA*


Caio Fábio ensina sobre as origens e o desenvolvimento da espiritualidade da Nova Era, sobretudo, durante o regime nazista que foi precursor na invocação de seres extraterrestres ou de outras dimensões, com a finalidade de receberem destes entes o mesmo poder que foi concedido aos habitantes do mundo da antiguidade pré-diluviano.

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

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CRIANDO UM NOVO FUTURO


"Os desapontamentos e frustrações que parecem ser tão pesados são mantidos primariamente em sua mente. Você agora pode decidir e redirecionar a sua energia mental em pensamentos e ações que venham a te impulsionar positivamente."


(Gary Adams)

Quando no decorrer do seu dia as coisas parecerem que estão indo de mal a pior, o dia não deve – necessariamente – terminar dessa maneira. Simplesmente porque você sofreu um desapontamento no passado, isso não significa que as coisas devem continuar dessa maneira. Você tem uma excelente oportunidade para se mover para muito além daquele desapontamento.


Se você se sente tão pressionado pelas dificuldades da vida e sua frustrações, eis aqui algo a considerar: Toda dor e todas as coisas negativas que lhe aconteceram ficaram no passado. Apesar de que seria muito bom se você pudesse mudar o passado, existe porém, algo muito mais poderoso e valioso que você pode fazer agora. Você pode criar um novo futuro.


Não importa o que lhe aconteceu, você pode terminar bem. Agora é o momento de começar uma nova caminhada com Deus. Uma caminhada fantástica, rica, brilhante e – abundante – conforme Ele prometeu.


Para Meditação: "Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus." (Atos 20:24)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

OS "CARDOS E ABROLHOS" NA NATUREZA HUMANA. ESPINHOS NA CARNE. TRATE-OS NA GRAÇA DE DEUS. *

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

QUAL É O SEU RETORNO?

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"Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu, ficamos sem condições de perceber quem nos ama."

(Frederic Lusckin)


Você já teve a oportunidade de comprar alguma coisa para logo depois perceber – tarde demais – que pagou muito caro e que poderia facilmente ter adquirido o mesmo produto ou algo ainda melhor por um preço significativamente menor? Agora, pense… quão mais frustrante ainda é descobrir que você gastou algo mais precioso que dinheiro – seu t...empo e sua energia – e recebeu pouco, mas muito pouco em retorno?


Pare e pense por apenas alguns instantes. O preço que você paga por continuar magoado, ressentido, irado, frustrado, vale a pena o que você irá receber em retorno? O preço que você paga por continuar triste e depressivo, vale a pena o que você irá receber em retorno? Qual é o preço que você está pagando por continuar rancoroso, fechado ou cínico?


Lembre-se: a vida cobra um preço a cada momento que passa. O que você adquire em retorno é e sempre será uma decisão completamente sua.

Para Reflexão: "Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor." (Romanos 12:19)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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O CÉU *

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*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais


ABENÇOADO SEMPRE


"A maneira como alguém encara seus problemas e obstáculos é que irá determinar o resultado final."


(Hank Johnson)

Eis aqui uma maneira rápida de mudar sua atitude a respeito de qualquer coisa e colocá-lo numa predisposição positiva, independente das circunstâncias ao redor. Não importa onde você esteja; tampouco as circunstâncias que porventura o estejam atingindo - considere-se abençoado sempre!


Se existe alguma coisa que tem de ser feita, e que você preferiria evitar, considere-se abençoado sempre, pelo fato de ser forçado a fazê-la.


Essa simples mudança no seu modo de pensar pode colocá-lo numa incrível atitude, muito mais positiva. Se você está se defrontando com algum problema, ou alguma situação delicada, considere-se abençoado. Esta sua atitude o elevará automaticamente a uma postura muito mais positiva e eficiente.


É fácil? De modo nenhum! É possível? Sim! Ainda que lhe possa parecer muito difícil, mesmo assim é melhor do que a alternativa de se entregar ao desespero e ao negativismo. É em meio a grandes desafios que a graça de Deus se manifesta de uma forma rica e benfazeja. E saiba: nada, absolutamente nada poderá lhe acontecer sem a permissão de Deus, que você não possa suportar. Quando isso sai da cabeça e vai para o coração, sua vida pode sofrer uma grande e extraordinária revolução.


Para Meditação: "Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti." (Isaias 26:3)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

POBRES ATEUS ! *

Disseram-me que o ateísmo está crescendo. Fiquei a pensar... Quem quer o mundo oco e solitário dos ateus?


Não eu!


Eu quero o mundo povoado dos cristãos, dos judeus, dos muçulmanos, dos animistas...

Quero um mundo onde a gente não esteja só.


Um mundo com anjos de pé e caídos.


De entidades, de elfos, de mística, de mágica, de mistérios...


Quero o mundo onde os tambores invoquem.


Onde a multidão de línguas estranhas dos pentecostais façam os seres da escuridão retroceder.


Quero o mundo que produziu Beethoven que, surdo, dizia ouvir a música que Deus queria escutar, a quem aplaudiu na nona.


Que produziu Shakespeare, que disse que havia mais entre o céu e a terra, do que supõe a nossa vã filosofia, e que valia morrer por amor.


Que desafiou Mozart a zombar de Deus enquanto, qual o profeta Balaão, só conseguia emitir os sons que boca de Deus entoa!


Quero o encanto catártico de Haendell gritando ALELUIA! de forma arrebatadora!


A beleza de Bach nos fazendo ver a paz da Família Eterna.


Quero mundo das lindas e majestosas catedrais e dos pregadores das praças, das esquinas, dos caminhos...

Da riqueza sonora profunda dos cantos gregorianos e dos vociferantes pregadores: convocando os homens a mudar e o Espírito Santo a se levantar contra o mal.


Quero o mundo que faça um ser humano, diante a pior das borrascas, ver o seu salvador andando sobre o mar, anunciando a possibilidade.


Aquele em que o guerreiro, diante da incerteza, se ajoelha perante o Eterno e se levanta com um brilho nos olhos, certo de que tem uma missão, um motivo para brandir a espada, porque se há de correr o sangue humano, tem de haver uma razão, que dando significado a vida o faça não temer a morte.


Um mundo de poetas e romancistas, que fazem a morte gerar vida, que contam histórias porque, em meio ao mais insano, há algo para contar, e se há o que contar, então significa; e se há como contar, então há um significante anterior, de modo que, por mais que cada leitor possa, de alguma maneira, reinventar, ninguém consegue negar que leu e, se leu, podia ser lido.


Quero a fé que faz uma menina entrar numa das melhores faculdades do pais, sonhando que, um dia, tudo o que sabe ajudará um ser desprovido de tudo, num dos miseráveis cantões do planeta, a sorrir com esperança!


Quero a loucura dos missionários que abandonam tudo no presente, certos de que levarão milhares a viver o futuro.


Quem quer o socialismo frio do ateus?


Eu quero o socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone: companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado!


Da ciência não quero as equações, quero o grito de "Eureka!", onde o cálculo se mistura com a revelação.


Da matemática quero a música, a certeza de que há sons no universo, que não só os podemos cantar, mas que há quem nos ouve.


Que ouviremos a grande e última trombeta, que reunirá toda a criação para o canto da redenção.


Eu não quero capitalismo nenhum, mas prefiro o dos seres humanos que acreditavam que o trabalho é um culto ao Criador e que o seu produto tinha de gerar um mercado a serviço do bem.


Quem quer o capitalismo consumista dos ateus, que reduz a vida ao aqui e agora, e transforma todos em desesperados que, pensando que não sobrará para eles, correm para acumular para o nada?


Os ateus dizem que evoluímos, mas que não vamos para lugar nenhum; que a ciência pode tudo; que verdade é a palavra dos vencedores; que os mais fortes sobreviverão, e que é o direito natural deles.


Não! Mil vezes não!


Quero o mundo onde os fracos tenham direito ao Reino; onde os mansos herdarão a terra; onde os que choram serão consolados; onde os que têm fome e sede de justiça serão fartos; onde os que crêem na justiça estejam prontos a morrer por ela; onde os mortos ressuscitarão.


Quem quer um mundo explicado, onde tudo é virtude ou falha de um neuro-transmissor qualquer?


Quero um mundo onde a fé , o amor e a paixão curem, mudem histórias e construam caminhos! Onde os artistas tenham o que registrar!


Um mundo onde o sol nasça e se ponha, onde as estrelas, polvilhando o infinito, apontem um caminho, falem da esperança de uma grande e decisiva família, e que qualquer ser humano ao ver isso, não se envergonhe de falar: maravilha! Um Deus fez isto!


Mas não quero a teologia técnica...


Quero o Deus apaixonado dos cristãos, que abandona sua Glória e se faz gente, trazendo a divindade para a humanidade e, ressuscitado, ao voltar, leva a humanidade para a divindade!


Quero o Deus inquieto de Israel, o pai dos judeus, com quem é possível lutar.

Quero do Deus que se permite ser detido por um Jacó.


Quero o Deus chorão de Jesus de Nazaré, que mesmo a gente tendo brigado com Ele, nunca conseguiu brigar conosco.

O Deus Pai, Mãe e Filho que repartiu conosco o privilégio de ser!


Quero o mundo do medo do desconhecido, e do maravilhar-se com o desconhecido: o mundo do encanto.

Como disse o pai da filosofia moderna, o que se descobre ser ao pensar, precisa de um mundo para aterrissar, precisa que haja alguém que faça pensar valer a pena, alguém que, ao fim, é da onde se pensa, e se ele não existe, então nada existe, porque o que pensa não tem como pensar a partir de si.


Quero o mundo que ri da finitude; que desdenha das limitações; que resiste ao sofrimento; que olha para o infinito sabendo que nossa existência não é determinada pela morte ou por nossas impossibilidades; que não somos frutos de um acidente.


Quero um mundo que se sustenta na fé de que ressuscitaremos, de que brilharemos como o sol ao meio dia; de que vale a pena lutar pelo bem; de que vale a pena existir!


* Por Ariovaldo Ramos, ou simplesmente Ari, como muitos o chamam é escritor, articulista e conferencista com larga experiência na missão cristã. Foi presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira), Missionário da SEPAL. Atualmente ministra na Comunidade Cristã Reformada.

COM AMOR *


"Se você julga as pessoas, você não tempo de amá-las."


(Madre Theresa de Calcutá)

Não coloque demandas no amor e você receberá muito amor de volta. Dê amor e você receberá de volta amor em abundante quantidade. Com amor, o que é fraco se torna forte. Com amor, o que era impossível se torna possível.


O amor pode encontrar o belo e o valor mesmo na mais desesperadora situação. O amor trará a você a esperança em meio à desesperança. Apesar do amor não poder ser explicado, ele não pode ser negado. O amor tem a sua própria expressão que transcende as mais opressivas limitações.


O amor eleva tudo aquilo que toca para uma mais abrangente e magnificada dimensão. Quando o amor é presente, o temor é amenizado, feridas são curadas e o regozijo torna-se ao seu alcance. Ame, não porque exista uma razão, mas porque há uma possibilidade. Ame, e você irá conhecer o que você não pode agora compreender.


Para Meditação: "Deus é amor." (I João 4:16)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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O ESPINHO NA CARNE E CARNE NO ESPINHO *

Paulo disse que teve grandes visões e revelações espirituais—foi levado ao Paraíso e ouviu o que ninguém ouve e sabe contar—, e que por causa disso foi-lhe enviado da parte de Deus um mensageiro de Satanás para que o esbofeteasse, a fim de que o apóstolo não se ensoberbecesse com a grandeza das coisas que a ele estavam sendo reveladas.


Pediu a Deus três vezes para ficar livre daquele “espinho na carne”.


O Senhor, todavia, não o removeu, tendo apenas dito a Paulo “a minha Graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.


Que espinho era esse?


Muita gente boa já fez considerações sobre o assunto.


O espinho de Paulo já foi sua conjuntivite crônica, já foi a perseguição dos judaizantes, já foi o ter que trabalhar a fim de sustentar seu ministério, já foi o estilo calamitoso e desassossegado de vida que o acometeu, já foi a sua não aceitação pela Igreja de Jerusalém, já foi muita coisa...


No início da década de setenta, nos Estados Unidos, e depois na década de oitenta, no Brasil, o espinho de Paulo ganhou outro “diagnóstico”.


Li e ouvi pessoas tentando convencer o público do contrário. No auge da Teologia da Prosperidade, com seus líderes anunciando uma era na qual a fé rehma curava tudo e que quem não ficasse curado era porque não cria, o espinho de Paulo deixou de ser associado a qualquer forma de doença ou debilidade física ou financeira.


Paulo não podia mais ficar doente e só passava privações por deliberação própria. Gostava!

Virara o super-homem de Friedrich Nietzsche.


Nem o próprio Nietzsche acreditaria que Paulo se tornou o super-homem dos cristãos, superior ao super-homem de Zaratustra.


O fato é que Paulo, agora, não tinha mais permissão para adoecer.


Seria falta de fé.


Afinal, como poderia ele curar se estava doente?


Num mundo onde o poder é do homem, somente seres absolutamente sãos podem transmitir saúde.


Afinal, o dom não é da Graça, mas uma virtude desenvolvida pelo super-homem.

Assim, o espinho na carne de Paulo deixou de ser qualquer coisa anteriormente relacionada a ele, tornando-se, assim, qualquer coisa, menos uma doença física—psicológica ou afetiva, nem pensar!—, mas não foi identificado como nada objetivo. Apenas se sabia que Paulo tinha um “espinho na carne”, mas não devia ser tão “importante”, pois Deus não quis removê-lo...


Até mesmo a afirmação apostólica de que o espinho tinha finalidades terapêuticas não foi mais levada em consideração.

Paulo ensoberbecer?


Jamais!—bradam os santos mais santos que Paulo.


E, assim, vão desespinhando a Paulo por uma única razão: Para nós a Graça não basta e o poder não se aperfeiçoa na fraqueza!

Essa “graça” só basta como confeito ao bolo de nossas próprias virtudes.

Essa “nossa graça” não gera humildade e dependência ao Senhor, mas arrogância e autonomia em relação a Deus.

Esse “poder” só se aperfeiçoa como status atribuído ao sucesso das virtudes da “fé” obstinada e que chega onde quer porque assim determina.

Esse “poder” gera seres malévolos e essa “fé” pode até colocar o individuo onde ele quer, mas não o põe onde Deus deseja.

Para que se entenda o que aconteceu a Paulo não se tem que saber o que aconteceu com ele—mas em sua vida interior.

E para sabermos do que se trata, basta que olhemos para nós mesmos. Boa parte do tempo que se gasta tentando saber informações históricas sobre o “espinho histórico” de Paulo, rouba-nos o tempo da viagem para dentro de nós mesmos, onde o fenômeno se repete, ainda que exteriormente ele tenha outra cara, talvez diferente da de Paulo.


Há três princípios que precisam ser entendidos a fim de que se compreenda acerca do que o apóstolo está falando.


1. O princípio das polaridades:

À toda virtude humana—se assim pudermos definir o que não nasce em nós, mas vem de Deus—corresponde um pólo desvirtuoso.

Assim, é a abundancia do pecado que faz superabundar a Graça.

Ou seja: é porque a mulher da noite escura havia se dado em muitos falsos amores—na vivencia de sua própria carência—, que agora ela ouve o elogio do Senhor dizendo que ela “muito ama”.

Tanto amor!

Mas e o que havia dentro dela?

Os produtos daquela mesma virtude já tinham tido cara de leviandade, promiscuidade e vagabundagem—para os expectadores, como o fariseu dono da casa.

Desse modo, sempre que se vir grandes virtudes pode-se saber que existe o equivalente polar dentro do mesmo ser.

Daí grandes “revelações” se fazerem acompanhar de “mensageiros de Satanás” a fim de equilibrar o bem em nós.

Não há em nós equilíbrio nem para se viver o bem absoluto. Nada absoluto pode ser dado a um ser caído.

Corrompe-o.

Adoece-o.

O faz cair da Graça.

O único absoluto que não se corrompe num mundo caído é o Absoluto do amor de Deus.

Afinal, esse é o mundo caído. E nele muitas vezes é do abismo que somos catapultados aos céus mais elevados na Graça!


2. O principio da corruptibilidade de qualquer poder sem fraqueza:

Todo poder num mundo caído, corrompe—quanto mais todo-poder!

Não apenas o poder político, econômico, intelectual e cultural corrompem e se tornam instrumentos de controle e soberania, mas até mesmo as virtudes do poder ético, da moral, da santidade e da própria sabedoria—quanto mais a revelação!

Por isso é que todos os homens que manifestaram o poder de Deus na Bíblia tiveram que viver em fraqueza.

Poder de Deus sem fraqueza gera o diabo no ser. Transforma o “Querubim da Guarda” no “Acusador dos Irmãos”.

Para o bem da própria alma o ser tem que conhecer, sem poder realizar tudo o conhece; saber, sem atingir tudo o que discerniu; alcançar, sem poder dizer que chegou lá sozinho.

É assim que tem que ser num mundo caído!


3. O princípio da Graça só opera como Graça produtiva na fraqueza:

Sem que a Graça se manifesta na fraqueza, não é e nem há Graça. Pois, nesse caso, a virtude humana e a gloria, é de quem pensa que conseguiu por conta própria.

Para que a Graça cresça em nós nunca pode haver dúvida acerca de pelo menos duas coisas: a primeira é que “não vem de nós”; e segunda é que “não vem de nós para que ninguém se glorie”.

Então alguém pergunta: Por que?

Ora, digo eu: é que eu sou como eu sou e você é como você é!

Você poderia se imaginar como um ser todo-poderoso e, ainda assim, essencialmente bom?

Logo que algumas pequenas conquistas aparecem no horizonte mais banal—não importa se promoções ou se revelações—e o individuo já começa a mudar.

Chega ao ponto em que a pessoa já fala de si mesma como se fosse uma “terceira pessoa”, um ente diferenciado dele—como se eu só me referisse aos meus gostos como “o pastor Caio gosta disso”—e que passa a ser tratado como o santo do próprio “santo”.

É quando eu sou o santo de mim mesmo!

Poder nas mãos do homem tem que se fazer exercer com espinho na carne.

E Graça na vida humana tem que ser experimentada em fraqueza.

Do contrário, o ser se converte em diabo.


Assim, aprende-se que é melhor ter revelações e ainda assim ter que se conviver com o mensageiro de Satanás que nos esbofeteia, que ter apenas cogitação de poder humano e de sabedoria humana, sem qualquer espinho na carne!

E pior: sem também ter a satisfação de ouvir Jesus dizer: “A minha Graça te basta, pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.

Não se tem que achar o espinho, ele nos acha!

Não se tem que procurar a fraqueza, ela existe em nós!

Não se tem nem que falar no assunto, ele tem voz própria!


O segredo é aceitar o fato e não deixar de buscar conhecer todos os andares dos céus dos céus, sabendo que não é a minha virtude que me leva tão alto, mas a Graça que usou a minha fraqueza para revelar tanto, a quem antes de tudo já sabe que não tem do que se gloriar.

O espinho na carne de Paulo interessa muito pouco saber qual era. Interessa mesmo é saber que ele tinha que estar lá.


*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

É PASSAGEIRO! *


"A vitalidade é demonstrada não apenas na habilidade de persistir, mas na habilidade de começar tudo de novo."

(F. Scott Fitzgerald)

Nenhuma tempestade pode durar para sempre! Nunca irá chover 365 dias consecutivos. A chuva pode estragar sua cerimônia de casamento, ou seu telhado; pode atrasar a sua viagem; pode até mesmo inundar a sua casa, provocando nela tremendos estragos. Entretanto, não importa quão forte ela seja: um dia a água irá baixar, e tudo voltará a... ficar seco.


Da mesma forma os problemas não vieram para ficar. Eles passarão! Assim como em meio a uma tempestade que traz consigo seus raios e trovões alucinantes, seu coração pode se sentir extremamente temeroso, ansioso e debilitado em meio às tormentas da vida. Talvez você sinta que aquele problema jamais será resolvido; que aquela questão nunca será resolvida. Alguma coisa ou alguém pode lhe haver causado uma dor enorme ao coração, à mente, e a todo o seu ser.


Talvez você haja sido arrastado pelas inundações do medo, da angústia, do ressentimento, do sentimento de abandono e solidão, do desejo de vingança e de justiça, com prejuízos emocionais consideráveis. Mas não se preocupe! Com Deus a seu lado, nenhuma tempestade, por mais forte e intensa que possa ser, irá durar para sempre.


Para Meditação: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito." (Romanos 8:28)


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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.


A AÇÃO SOCIAL E O CONCEITO CRISTÃO DE SALVAÇÃO *


Por Ariovaldo Ramos*


Ortega y Gasset, filósofo espanhol, disse: "Eu sou eu nas minhas circunstâncias." Se ele está certo, a salvação de um ser humano deve passar, “conditio sine qua non” pelo resgate de seu contexto. Ou seja, a salvação da pessoa importa, necessariamente, no câmbio de seu ambiente. Essa dimensão para a salvação está presente no conceito cristão de salvação.


Tal proposição está refletida no que me parece ser o significado mais profundo da oração: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu." A salvação do ser humano e de todas as demais criaturas não se completará enquanto o ambiente não for renovado.


Para a fé cristã, um ser humano salvo é alguém que foi arrancado do inferno e teve o inferno arrancado dele, o que significa que triunfou sobre suas fraquezas, vícios, pecados e traumas; foi transformado em alguém semelhante a Jesus de Nazaré, em quem vimos Deus como é e o ser humano como o deve ser, tendo os seus dons e talentos desenvolvidos, e onde exercitá-los com plena liberdade; é plenamente comunitário; desfruta de todos os direitos humanos em todas as áreas: espiritual, psicológica, econômico-financeira, educacional, profissional, social e política. Assim, salvação é ação social no sentido mais profundo porque é o resgate do ser e de suas circunstâncias.


Por onde Deus começou o que chamamos de salvação?


Quando a raça humana rompeu com Deus, rompeu consigo mesma, uma vez que "nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17.28) pois, perdeu o "locus" da existência e o direito à mesma. Quando fomos criados o Criador, por coerência, estava moralmente comprometido com a nossa sobrevivência, porém, quando o deixamos, devolvemos-lhe o privilégio à vida. Então, por que continuamos nela? Só o pode ser por desejo do Senhor.


Seria o desejo do Altíssimo de criar, entretanto, motivo suficiente para infringir o princípio da justiça quebrado, por nós, em nosso ato de rebelião? Não, o seu caráter não o permitiria, logo, algo foi providenciado: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós." (1 Pe 1.18-20).


O sacrifício do Cristo foi a providência! E aconteceu antes da fundação do mundo.


A Trindade sabia o tempo todo do passo que daríamos, e foi em frente mesmo assim. A criação foi uma ação social, uma vez que a existência de tudo deve-se à insistência divina em criar o que precisaria de salvação.


A graça deflagrada a partir do sacrifício prévio, e, que é comum a todos os homens, não só permitiu a nossa criação, como impediu que fossemos dominados pela maldade, inerente ao estado de ruptura com Deus inaugurado por nós, mantendo-nos, assim, na existência, emprestando-nos a bondade de Deus e concedendo-nos prazer de viver: "O qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria." (At 14.16,17).


O que explica a presença de atributos divinos - como: amor, amizade, senso do belo, senso de justiça - em pessoas que nem consideram Deus.


A graça tornou possível a criação e a restauração de todas as coisas, e a irrupção do novo céu e da nova terra, onde a justiça habitará. A graça é Deus em ação social!


Ação social é o movimento em favor do resgate da dignidade do ser humano, o que implica, necessariamente, no câmbio das circunstâncias onde o ser humano é. Uma ação social conseqüente levará à instituição de um estado de bem-estar para todos. Para além da transformação espiritual da pessoa, fruto do encontro com o Cristo, e que é ato pessoal, inalienável e intransferível. Deus é o patrono disso.

* Ariovaldo Ramos, ou simplesmente Ari, como muitos o chamam é escritor, articulista e conferencista com larga experiência na missão cristã. Foi presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira), Missionário da SEPAL. Atualmente ministra na Comunidade Cristã Reformada.

OS CRISTÃOS E A CORRUPÇÃO *


Há pouco mais de um ano, o povo brasileiro assiste, estarrecido, aos escândalos de corrupção. Parece novidade, mas não o é. Fala-se que o povo está cansado de corrupção, mas de que povo estamos falando? Qual o nível de integridade do povo brasileiro? Por que políticos corruptos chegam tão facilmente ao poder? Onde está a corrupção?


O que o evangelho de Jesus pode nos ensinar a respeito da missão do cristão diante desta vergonhosa situação? Sobre estas indagações, queremos oferecer algumas provocações, que julgamos oportunas para o momento atual.


Geralmente, imputa-se a uma pessoa, grupo ou partido o mal da corrupção. A mídia dar esta ênfase. Atualmente, a culpa da crise que assola o país é do PT, partido do governo.


A oposição, aproveitando-se da situação que lhe parece favorável, fala de ética e de combate à corrupção. Alguns políticos falam como se não devessem boas explicações à Justiça por causa de seus crimes não apurados.


Pessoas da situação e da oposição estão metidas na corrupção, e esta não faz parte somente da história recente do Brasil, mas é inerente às relações humanas e institucionais desde que o homem inventou de viver em sociedade.


Por isso, a corrupção não é problema de uma pessoa, grupo ou partido, mas de um sistema político falido, ultrapassado e, consequentemente, arcaico. Sistema que já nasceu viciado. No fundo, os que mais lucram com ele, na verdade, não querem reformá-lo, reinventá-lo ou pensar outras formas mais eficientes de fazer política.


Neste sentido, o que podemos chamar de conversão política deve surgir das bases, do povo. Considerando que o povo está mal representado, não podemos esperar que os maus representantes façam uma reforma política que vise o bem comum. Este bem comum não é considerado.


Isto parece ser o âmago da questão: A necessidade de uma reforma política promovida a partir do povo, democraticamente. Fora disso, não há mecanismos de controle e de anticorrupção que deem conta de erradicar os desvios de conduta na política. Tudo continuará do mesmo jeito. Novos desvios surgirão e os mais pobres do povo continuarão sendo aqueles que mais sofrem, que mais sentem as consequências de tais desvios.


Não basta que o Judiciário julgue, contemplando o devido processo legal e suas garantias legais e, portanto, constitucionais. Algo mais é preciso fazer: Reformar o sistema, tendo em vista o bem comum, a vida do povo brasileiro. Um sistema viciado, inevitavelmente, é caminho aberto para a corrupção e são poucos os humanos que resistem às tentações do poder, do prestígio e da riqueza.


Trazendo a questão para o âmbito pessoal e interpessoal, cremos que toda pessoa poderia se perguntar: Eu sou contra a corrupção e a condeno, mas eu sou honesto e transparente comigo mesmo e com os outros?... Não é difícil encontrarmos pessoas incoerentes, ou seja, acusam os corruptos e corruptores, sendo que elas mesmas estão atoladas até o pescoço na corrupção.


Na sala de aula, o aluno acusa o deputado fulano, mas na hora da prova não perde a ocasião para "colar”; no supermercado, o dono acusa o senador beltrano, mas os preços de suas mercadorias são exorbitantes; na Igreja, o pastor afirma que a culpa da crise é exclusivamente do governo, mas se utiliza da palavra de Deus para arrancar dinheiro do bolso de seus fiéis; e, assim, tantos outros exemplos poderiam ser mencionados.


Todo ato isolado de corrupção repercute, inevitavelmente, no todo da coletividade. Toda pessoa corrupta prejudica a si própria e à sociedade na qual está inserida. A tendência à corrupção parece generalizada. Por isso, é preciso ser vigilante. Os apelos oriundos das propostas são fortes porque oferecem vantagens que asseguram uma vida fácil e cômoda.


Numa sociedade em que se busca cada vez mais o conforto, tirar vantagem em tudo parece ser coisa normal. Fala-se que o mundo é dos mais espertos. Por trás dessa esperteza está a astúcia daqueles que não tem consciência política do bem comum: egoístas e materialistas, que não se satisfazem com pouca coisa. Querem sempre mais, são insaciáveis em seus desejos e ambições.


Quem professa a fé cristã sabe que o Evangelho é a lei que rege a comunidade dos seguidores de Jesus de Nazaré. Diante do sistema opressor que ceifava a vida dos pobres de seu tempo, Jesus ensinou o remédio da fraternidade. Trata-se de um remédio que cura e liberta da corrupção. Nesta, vigoram os interesses pessoais e corporativistas; na fraternidade, vigora o amor que gera comunhão, igualdade, liberdade e participação.


Na corrupção, as pessoas são escravas do dinheiro, do prestígio e do poder. Elas tendem a dominar e, assim, subjugar umas às outras. Na fraternidade, há o interesse pela preservação e promoção da justiça, que tem como frutos, entre outros, a dignidade da pessoa humana e a paz.


Na fraternidade, as pessoas aprendem o valor e o lugar do outro. Este não é um inimigo a ser vencido e/ou eliminado, mas um irmão e companheiro de caminhada. A participação na vida do outro acontece por meio da amizade e da cultura do encontro. Encontrar-se com o outro é colocar-se à sua disposição, numa atitude de serviço. A fraternidade é alicerçada na cultura da solidariedade, que vence a cultura da indiferença e da eliminação do outro.


Eis, portanto, a saída para as inúmeras crises que assolam a humanidade neste início de século XXI: A instauração de relações verdadeiramente fraternas e, por isso mesmo, promotoras da justiça e da paz. Todos anseiam por justiça e paz. Estas só são possíveis quando nos convencermos da necessidade de sermos fraternos. Ser fraterno é ser com o outro e para o outro. A paz é fruto da justiça e esta é fruto da fraternidade. Sejamos, pois, fraternos e, certamente, uma nova humanidade surgirá!

*Por Tiago de França da Silva - Filósofo e Teólogo, cursa Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara

DÍZIMO *

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais



FOI UM ANO BOM ! *


"Para se viver a vida temos que sempre olhar para a frente, mas para compreender a vida, temos que olhar para trás."


(Soren Kierkgaard)

Veja quanta distância você cobriu em apenas um ano! Pense ainda o quanto mais você pode caminhar nesse novo ano que está ai, às portas...Veja de quantas e diversificadas maneiras você foi abençoado! Considere o quanto você aprendeu nesse ano. Pense ainda naquilo que você pode fazer e realizar com o seu conhecimento adquirido através das experiências desse ano que se finda.


Considere o quanto você aprendeu nesse ano. Pense ainda naquilo que você pode fazer e realizar com o seu conhecimento adquirido através das experiências desse ano que está se findando. Não importa o que aconteceu, esse foi um ano bom. Você viveu, amou, aprendeu, e cresceu através de novas experiências. Apesar de algumas lições terem sido extremamente dolorosas, você as superou e mesmo em meio à dor você pode encontrar novas alegrias.


Ao contemplar o ano novo, quero encoraja-lo a crer mais do que nunca no Deus que tem o controle de todas as coisas.; confiar como você jamais confiou Naquele que não existe começo nem fim e que o ama com um amor intenso e profundo. Feliz Ano Novo!


Para Meditação: "No temor do Senhor, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos." (Provérbios 14:26)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

SOBRE A UNÇÃO DOS 900 REAIS DE SILAS MALAFAIA*

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

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SOBRE AMIZADE *


"Aqui vai um teste sobre a verdadeira amizade: se você acha que não pode estar com uma pessoa a não ser que estejam fazendo algo juntos – nadando, esquiando, indo ao cinema, jogando boliche etc, em outras palavras, uma terceira coisa que possa direcionar a sua atenção, então aquela pessoa talvez não seja tão bom amigo(a) como você pensa que ela é."


(Eugene Kennedy)

Nos dias de hoje, tem sido um grande desafio manter uma estreita, íntima e duaradoura amizade com alguém. As pessoas se mudam com muita frequência em função das suas atividades profissionais, mudam o status conjugal com rapidez galopante e se concentram – principalmente – em suas proprias vidas agitadas.


Manter estrategicamente suas amizades – não me refiro a simples colegas, ou superficiais realacionamentos - demanda que você interaja com outras pessoas de uma maneira que venha até mesmo a afetar aquelas suas atividades já planejadas por você. Só assim você terá chances reais de investir tempo de qualidade numa outra pessoa.


Um amigo é alguém em quem você precisa constantemente prestar atenção. Demanda diligência e perseverança. Ao demonstrar genuíno interesse em seus amigos, ouvir o que eles têm a dizer e investir tempo numa interação de coração para coração, você estará criando uma poderosa e inabalável aliança que irá resistir ao tempo, às mais traumáticas mudanças e até mesmo às mais longínquas distâncias.


Para Meditação: "Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro." (Provérbios 27:17)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

POR QUE VOCÊS NÃO ME COMPREENDEM? *

Uma das questões epistemológicas mais profundas levantadas por Jesus - Ele foi a Questão Absoluta em-si até quando não fez perguntas, mas Ele as fez - foi a seguinte: "Por que não compreendeis a minha linguagem?" [Evangelho de João]


A resposta: "É porque não tendes a Palavra de Deus Permanente em vós".


Ora, a Palavra de Deus para Ele era a Verdade de Deus, podendo ela chegar aos homens pelas Escrituras, pela Voz de Deus na consciência, pela vocalização silenciosamente majestosa da Criação, pelas trocas de amor e verdade entre os humanos, pelas metáforas das circunstâncias na existência, nas dores, ou mesmo até pelo pelo "vento" [rsrsrs - João 3]; e, sobretudo, por meio do Seu Filho, a Quem constitui o herdeiro de todas as coisas, sendo Ele também a expressão exata do Ser de Deus. [Epístola aos Hebreus cap.1]


Por "Palavra Permanente em nós" Ele se referia a termos discernido "de que espírito Ele era", e, assim, termos definido que conforme o espírito-modo-olhar-sentido-Dele [...] também seremos neste mundo e para sempre. É como morrer Nele. Nada é mais definitivo do que algo assim ... como um morrer mesmo. Acabou! É! Pronto! Não há re-visão Dele em mim. Apenas há re-visão minha Nele!


Portanto, o que Jesus estava dizendo ao indagar por que Sua Linguagem não era compreendida por aquela geração-de-religiosos-"evangélicos"- judeus ... basicamente era o seguinte:


Vocês não me entendem apenas porque decidiram não me entender, pois não querem a mudança absoluta que a minha-palavra-de-Deus trás; posto que gere um estado novo de olhar que é o oposto de tudo o que vocês defendem.


Portanto, o que Jesus diz é que Entender É Uma Escolha!


Sim, uma escolha que revoluciona todos os dogmas e certezas prévias, e, portanto, insuportável para todos os que cultuam a imutabilidade das leis, regras e gessos existenciais.


Ou seja: Entender é para quem não teme a Permanente Impermanência do viver que existe em mudança existencial e conversão ininterrupta.


A Palavra de Deus Permanente em mim é a garantia de um estado de arrependimento permanente! De conversão permanente...


Só pode discernir a linguagem de Jesus quem não teme as consequências de Jesus na existência!


*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

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PARA ONDE VOCÊ ESTÁ INDO? *

"A menor de todas as ações é sempre melhor que as mais nobres de todas as intenções."


(Robin S. Sharma)

Como é possível que você se mantenha positivo quando as pessoas ao seu redor são tão negativas? Como conseguir e permanecer com o ânimo positivo, se as coisas parecem nunca caminhar a seu favor? Para responder a essas perguntas basta verificar quais são as alternativas. A constatação de outras pessoas demonstrando atitudes negativas é uma razão ainda maior para que você continue positivo. O fato de você estar sendo bombardeado de dificuldades lhe dá uma razão ainda maior para que se mantenha esperançoso.


Você tem que olhar na direção em que está indo. Será que você já se imaginou dirigindo seu carro com os olhos fixos apenas no espelho retrovisor? O resultado será desastroso! Você vai se ferir e ferir outras pessoas. Focalize sua atenção no ponto aonde deseja chegar, e vá em frente, mesmo em meio a obstáculos. Essas barreiras nada mais são do que fantásticas oportunidades de crescimento. Permita que o alvo que você pretende alcançar determine sua atitude, e não se deixe dominar pelos obstáculos e pelas atitudes negativas ao seu redor. Traga à sua mente a verdade inquestionável de que Deus o ama, está sempre a seu lado e que problemas, angústias e dores nada mais são do que ferramentas que o próprio Deus usa para trazê-lo mais perto do coração dele.


Hoje você tem que entrar em ação. Ainda que tal ação seja bem pequena, não fique apenas na intenção, mas assuma-a. Intenções não mudam história nenhuma; tampouco promovem diferenças. Portanto, fixe os olhos no alvo a ser alcançado, e vá em frente na força de Deus. Você verá que as pessoas e circunstâncias que irá encontrar não serão suficientes – de forma alguma - para fazê-lo estacionar, ou paralisá-lo.


Para Meditação: "Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo [Jesus], para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma."


(Hebreus, 12:3)

* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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NATAL É O NOVO CAMINHO!

“Os magos, adorando Jesus, por divina advertência, voltaram por um outro caminho...” - Evangelho de Mateus.


Por Caio Fábio


O “Natal” acabou como festa “cristã”...


Voltou a ser o que era antes de ser “aculturada” pelos “cristãos de Constantino”: uma festa pagã...


O que sobrou do “Natal” foi o sincretismo de tudo o que se refere ao “Natal” anterior ao “Natal cristão” [...], acrescido de motivação dupla: do comercio e do feriado!


Na realidade o Natal sempre foi um evento pagão, ainda que, no passado, voltado para dar honra ao nome de Jesus, e, depois, ao nome Jesus...


Afinal, o Evangelho sabe da Encarnação, mas nada sabe do Natal!...


No mais, para Pedro, João, Tiago, Paulo e qualquer outro apóstolo, data nenhuma era celebrada como tendo importância espiritual...


Sim, pois uma das marcas do Caminho dos Discípulos de Jesus, da Igreja original, era não ter datas marcadas para nada...


Historicamente os evangelhos não trabalham com nenhuma categoria histórica que se prenda a celebrações de datas que se atrelem aos momentos ou eventos da vida de Jesus!

O Evangelho é ateu de datas...


A História serve ao Evangelho, e, nesse caso, se diz que Jesus nasceu nos dias de César Augusto ou que Herodes era Rei da Judéia... na mesma ocasião...


O Evangelho, porém, não serve quase nada à História como Festival de eventos e datas...


Assim, não há “Natal” nos evangelhos, pois, para os primeiros discípulos, Natal era equivalente a Novo Nascimento; ou seja: ao processo de nascer todos os dias em Cristo...


A falência do “Natal Cristão” no Ocidente é apenas uma demonstração de mudança de Era e de Poder...


Sim, o Cristianismo reluta em apagar as luzes [...]; mas a sociedade “Pós-moderna” não hesita em ir apagando uma a uma [...]; deixando apenas as decorações culturais do Natal Sincrético Pagão que o Cristianismo celebrou por tantos séculos!...


Quando encontrei Jesus, celebrei o Natal por muitos anos; e duas eram as motivações precípuas: a primeira tinha a ver com a necessidade alegre de minha alma celebrar a Encarnação de Deus na História; a segunda tinha a ver com os Natais do amor de Deus em nossa casa; exemplo: a Profissão de Fé de meu pai e a minha também [no dia 25 de dezembro]; a reconciliação da minha mãe com a mulher que, tendo sido amante de meu pai antes de ele conhecer Jesus, quase acabou com a nossa família... [também em uma data de Natal].


Esses eram os temas dos meus Natais históricos; ou seja: na data do dia 25 de dezembro [data que nada tem a ver com Jesus, mas com o culto à Mitra entre os soldados Romanos].


No entanto, assim que meus filhos foram nascendo [...], os Natais ganharam outra adição: agora o Natal tinha a ver com eles também, os filhos; pois, para mim, eles eram os Jesuses do amor de Deus na minha vida...


Este é, todavia, o nosso 4º Natal sem festa...


Fizemos muitas festas o ano todo e celebramos muitas coisas e muitos natais... Mas não tivemos animo para nenhum Natal Tradicional nos últimos quatro anos...


No entanto, nem só de seriedades espirituais vive o homem, mas também de alguns besteirois e levezas irreflexivas...


Assim, mesmo sabendo de tudo o que disse acima [...] não perco a chance de misturar pernil com frutas doces e peru com pêssego; não deixo de comer um bacalhau; e de também comer muitas castanhas, regadas a vinho.


No mais [...] oramos como sempre fazemos; e agradecemos a benção de estarmos juntos e em paz!


Mas não posso negar que minha alma sente saudades do tempo em que a emoção do Natal era densa daqueles três elementos [independentemente de que a data não tivesse nada a ver com o nascimento de Jesus]; a saber: a alegria pela Encarnação Histórica, o gozo do espírito de perdão e graça que visitara a nossa casa de modo tão dramático, e a criancice dos meus “Jesusesinhos”, os meus filhos, no tempo em que eles eram ainda os meus meninos Jesuses...

Cada estação da vida, todavia, tem as suas emoções. E esta estação da minha vida é mais que apenas uma estação...


Na realidade é uma estação que acontece dentro de uma profunda e inequívoca mudança de Era entre os humanos.


Ora, em meio a tantos “sacerdotes de Jerusalém” e de tantos “escribas versados nas Escrituras”, mas que sabem e não celebram o Cristo de Deus [...], ainda há alguns magos que vêm de onde não se espera e adoram Jesus no único Natal que Deus reconhece: o Natal dos que encontrando Jesus, o adorem; e uma vez adorando-O,voltem para a vida por outro caminho...


Natal é o novo caminho que o coração escolhe depois que adora Jesus com consciência de que Ele é o amor que nosso ser buscava sempre; mesmo e, sobretudo, quando não se sabia disso, como foi com os magos das terras das estrelas sem o Sol Nascente das Alturas, mas que viram e creram naquilo que não estava escrito, mas que para eles era um dito declarado pelo Universo silencioso e estrelado.


Nele, em Quem desejo a você Natal todos os dias de sua existência, fazendo com que Natal seja um processo de conversão sem fim, e que culmine com a formação de Jesus em você e mim,


Caio Fábio.*


* Caio Fábio é teólogo cristão.

EM CONFIANÇA *


"Se você deseja viajar para bem longe e de uma maneira rápida, viaje leve. Lance fora toda a inveja, ciúme, ressentimentos, egoísmo e medos."


(Gleen Clark)

Como você agiria se fosse a pessoa mais bem sucedida dentro do seu campo de atividade? Como você se vestiria? Como você iria priorizar o seu tempo? Como você falaria? E o que você diria? O que é que está lhe impedindo de ser todas essas coisas hoje? Ninguém. Exceto a sua própria expectativa. Você pode se posicionar de uma maneira confiante, andar confiantemente, falar e agir em confiança a qualquer momento.


Confiança não vem apenas por intermédio do que você já alcançou, mas vem também da expectativa do que você espera alcançar. Tenha a melhor expectativa possível e você estará no seu melhor.


Deus tem lhe chamado e tem lhe dado dons e habilidades para o desenvolvimento de uma carreira vitoriosa. O que você precisa compreender é que as ações vêm antes das emoções, e o sucesso é apenas o resultado dessas ações. Aja com sucesso e, em pouco tempo, você irá experimentar os benefícios de uma vida bem sucedida.



Para Meditação: "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8:37)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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DEUS DESCEU ATÉ NÓS, ISSO É NATAL! *


O nascimento de Jesus foi o acontecimento mais extraordinário da história. Foi planejado na eternidade e anunciado na história. A própria história da humanidade foi uma preparação para esse dia glorioso.


A vinda de Jesus ao mundo foi proclamada a nossos pais no Éden. Os patriarcas falaram desse dia. Os profetas descreveram esse dia. O tabernáculo e o templo de Jerusalém apontavam para esse dia.


Os sacrifícios e as festas judaicas eram sombras daquele que nasceria nesse dia. Jesus nasceu na plenitude dos tempos. Deus preparou o mundo para a chegada de seu Filho.


Por meio dos gregos, Deus deu ao mundo uma língua universal. Através dos romanos, Deus deu ao mundo uma lei universal. Através dos judeus, Deus deu ao mundo uma revelação sobrenatural. Quando tudo estava pronto, Deus desceu!


O Natal fala da encarnação do Verbo eterno, pessoal e divino. O Natal anuncia que o criador do universo entrou na história e vestiu pele humana. O Natal fala desse glorioso mistério que a mente mais brilhante não pode alcançar: Deus se fez homem, o Rei dos reis se fez servo. O eterno entrou no tempo. O infinito nasceu de uma virgem. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura.


O Natal traz à lume esse mistério dos mistérios. Jesus sendo Deus esvaziou-se e tornou-se homem sem deixar de ser Deus. Mesmo assumindo um corpo humano, nele residiu toda a plenitude da divindade. Ele veio para nos revelar Deus. Ele é a exata expressão do ser de Deus. Nele está todo o resplendor da glória divina. O Verbo habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Quem vê a Jesus vê o próprio Deus, pois ele e o Pai são um.


O Natal é a sublime mensagem de que Deus enviou seu Filho Unigênito e o Filho voluntariamente veio, no poder do Espírito Santo, para dar sua vida em resgate do seu povo. Jesus nasceu não num palácio, cercado de glória e poder, mas numa estrebaria humilde, pois entrou no mundo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Veio para estabelecer seu reino de graça em nossos corações e preparar-nos para o seu reino de glória. Veio não para brandir a espada da condenação, mas oferecer-nos o presente da salvação.


Quando Deus desceu até nós, os anjos celebraram no céu e os homens se alegraram na terra. Houve glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. O Natal precisa celebrado, pois é uma boa notícia de grande alegria! O Salvador do mundo, o Messias esperado e o Senhor dos senhores veio até nós, como nosso Redentor. Ele é a porta do céu. Ele é o novo e vivo caminho para Deus. Ele o único Mediador entre Deus e os homens. Só em seu nome há salvação. Por meio dele temos livre a acesso à graça e exultamos na esperança da glória.


É tempo de recristianizarmos o Natal e devolvê-lo a seu verdadeiro dono. É tempo de celebrarmos Cristo e não a nós mesmos. É tempo de nos prostrarmos diante dele para adorá-lo, como o fizeram os magos do Oriente e não fazermos festa para nós mesmos. É tempo de nos alegrarmos com grande e intenso júbilo, porque Deus nos amou de tal maneira que nos deu seu próprio Filho Unigênito, para que nele pudéssemos ter a vida eterna. Eis o conteúdo do Natal! Eis o propósito do Natal!


Eis a glória do Natal! Deus desceu até nós para nos tirar do império das trevas e da escravidão do pecado. Deus desceu até nós para nos adotar como seus filhos. Deus desceu até nós para nos dar vida e vida em abundância!

*Por Hernandes Dias Lopes, Teólogo com Doutorado no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos.

MILAGRES E…MAIS MILAGRES *


"Só existe duas maneiras de se viver a vida; pode-se viver como se nada fosse um milagre, a outra maneira é compreender que tudo é um milagre."


(Albert Einstein)


Hoje você já experimentou vários milagres. A sua vida é ainda um milagre maior. Sentir o calor do sol batendo no seu rosto pode parecer algo simples e banal. Porém, essa simples experiência só é possivel por uma combinação de inimagináveis e profundos complexos fatores; e todos esses fatores trabalham harmoniosamente para que você tenha tal experiência.



E quando um circulo maravilhoso é concluído, outro se inicia. Até mesmo o mais aparente simples e ordinário momento é a manifestação de magnificos milagres, cada um seguindo outro rapidamente e vindo logo outro a seguir. É tão fácil achar que tudo isso é algo corriqueiro e sem muito valor…


Celebre os milagres que vem até você numa base diária – são portentosos e magnificos atos de Deus sobre a sua vida. Portanto, todo dia, todo momento, cada segundo é momento para uma maravilhosa celebração.


Para Meditação: "Que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que te preocupes com ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a ti mesmo e lhe deste a glória e a honra de um rei. Tu lhe deste poder sobre tudo o que criaste; tu puseste todas as coisas debaixo do domínio dele: as ovelhas e o gado e os animais selvagens também; os pássaros e os peixes e todos os seres que vivem no mar. Ó Senhor, nosso Deus, a tua grandeza é vista no mundo inteiro." ( Salmos 8:4-9)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

ORAÇÃO *

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

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O AMANHÃ PODE ESPERAR


"A melhor preparação para amanhã é fazer o seu melhor hoje."


(Jackson Brown Jr)

Se a sua mente está inquieta saltando de um lugar para outro, então, chances muito forte existem de que você está perdendo a oportunidade de viver plenamente o aqui e o agora. Eis aqui uma alternativa melhor: Seja paciente, seja grato e deixe a vida seguir o seu próprio curso. Pare de tanto olhar para o relógio e foque mais no propósito. Amanhã pode esperar enquanto você faz um belo hoje.


Se você se preocupa por não ter o tempo suficiente que precisa, certamente que você irá desperdiçar muito do tempo que você já tem. Tome o tempo que for necessário e dê a atenção devida a cada tarefa à sua frente, pois ao agir assim você estará acrescentando valores máximos ao seu labor.


Viva cada momento com um deliberado e pacífico propósito sem a nociva preocupação e a desgastante e inútil ansiedade. Na sua inquietação de correr e correr não perca a oportunidade de usufruir desse novo dia que Deus pela Sua imensa graça está lhe dando como uma genuína oferta de amor. Respire fundo, descontraia e sinta o valor imensurável desse momento que você está vivendo. Por que? Porque ele é teu.


Para reflexão: "Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu."

(Eclesiastes 3:1)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

PORQUE PRECISAMOS CONGREGAR! *

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

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FAZENDO AJUSTES *


"Sucesso jamais consiste de uma linha reta."

(Gordon Flake)


Quando as coisas não saem da maneira que você planejou, isso não é o fim do mundo. Para ser bem sucedido no mundo de hoje você tem que constantemente se adaptar.


Independentemente do que aconteceu ou deixou de acontecer, continue a trabalhar na sua trajetória e…sempre para a frente. Em vez de fazer ajustes nas coisas que você não pode controlar, faça ajustes nas coisas que você pode controlar.


Seria fantástico se tudo que acontecesse da forma que você planejou, mas o fato é que são raras as vezes em que isso realmente acontece. Todavia, não desista dos seus alvos; não desista dos seus sonhos simplesmente porque as coisas mudaram e você não tem controle sobre elas. Adapte-se, faça ajustes e você irá perceber que as coisas irão – eventualmente - mudar em seu favor.


Para reflexão: "…para Deus nada é impossível." (Lucas 1:37)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

ÉTICA E ESPERANÇA NA IGREJA NO BRASIL *


"Vós não sabeis de que espírito sois." disse Jesus em Lc 9.55, aos irmãos Tiago e João, que, quando perceberam que uma aldeia de Samaria se recusava a permitir a passagem de Jesus, perguntaram-lhe se gostaria que pedissem ao Pai que mandasse fogo do céu para destruir aquela vila.
Jesus explicou que o filho do homem não veio para destruir o alma dos homens, mas para salvá-los.

Jesus estava ensinando ética para os seus discípulos. O que eles sugeriram não combinava com caráter da obra, da pessoa e da natureza de Cristo. Ética é isso, a coerência entre meio e o fim. Sei que há muitas outras definições possíveis, mas, ficarei com esta, que aponta para a finalidade e a natureza como norte. O meio pode ser um pensamento, uma motivação, uma atitude, um ato, etc..

Tiago e João faltaram com a ética porque não entenderam quem eram, portanto, não sabiam como se portar. Porque quem não sabe quem é e para o que existe, não sabe o que pensar, que motivação deve ter ou aceitar, que atitude deve acalentar, que ação deve tomar. Jesus, ao contrário desses discípulos, sabia quem era, se chamou de o filho do homem, sabia que era o grande representante da humanidade, o modelo de gente e o único caminho para a nossa salvação. Jesus sabia, assim, exatamente, como deveria se portar em todos os sentidos.

Para falar sobre a relação entre a igreja e a ética, temos de entender o que é a igreja. A igreja é a comunhão dos seres humanos que receberam a mesma revelação que Pedro e que, portanto, adora a Jesus. A revelação que Pedro recebeu foi de que Cristo é o filho do Deus vivo, portanto, é Deus, e Deus a gente adora. Adorar a Cristo é proclamá-lo, ele, a encarnação da virtude de Deus e imitar Jesus de Nazaré. Porque o João disse que quem diz estar nele deve andar como ele andou, e Paulo disse, de si mesmo, que ele era um imitador de Cristo, e que nós deveríamos seguir seu exemplo, disse, também, que vivia para anunciá-lo.

Assim, a igreja é a comunhão de pessoas que, individual e comunitariamente, no poder do Espírito, imitam e anunciam a Jesus de Nazaré, o Cristo, no seu dia-a-dia, em tudo o que fazem. O Cristo que a gente imita é o Cristo que habitou entre nós. Porque Paulo disse que a gente devia contemplar a glória do senhor e não o senhor da glória; e a glória do senhor é Jesus de Nazaré, o Cristo, fazendo da vontade e comunhão com Deus a sua comida e bebida, e andando por todos os lugares fazendo o bem para todas as pessoas.

Também, temos de nos lembrar de que, quando João estava nas regiões celestes chorando porque não havia quem pudesse tomar o livro da mão daquele que estava sentado no trono, um ancião apontou para ele o leão da tribo de Judá, porém, tudo o que ele conseguiu ver foi o Cordeiro que foi morto. O céu pode falar do leão, porém, a gente só vê o Cordeiro, se temos de imitar alguém, só podemos fazer isso em relação a alguém que a gente pode observar, e a gente vê o Cordeiro, portanto, só dá para imitar o Cordeiro.

A espiritualidade cristã não é a do leão mas, a do Cordeiro. Isso deveria influenciar a nossa liturgia, de modo que tanto as nossas músicas como os demais movimentos litúrgicos deveriam nos mostrar o Cordeiro, que foi morto e que ressuscitou ao terceiro dia, em sua devoção ao Pai e serviço aos homens.

A igreja também é um homem coletivo, Paulo disse que Jesus Cristo criou, nele mesmo, um Novo Homem, esse novo homem é fruto da reconciliação entre judeus e gentios. Recordemos que, para a mentalidade judaica, o mundo estava dividido em dois grupos: judeus e gentios. O que os separava era a compreensão e o relacionamento com Deus, os judeus sabiam de tudo sobre Deus e com ele tinham comunhão, os gentios, por sua vez, não tinham nada, estavam sem Deus no mundo e, portanto, sem senso de finalidade e sem esperança. Jesus Cristo ao apresentar-se a ambos como a única possibilidade de realmente se ter acesso às promessas de Deus, colocou-os numa mesma base, acabou a briga, tanto um quanto o outro precisam de Cristo para ter Deus.

A medida que judeus e gentios vão admitindo isso, e se rendendo a Jesus, passam a formar a nova humanidade, porém, com uma diferença significativa em relação a anterior, são habitação do mesmo Espírito e passam a se amar tanto que essa unidade, o homem coletivo, fruto desse Espírito, aparece. E a imagem e semelhança da Trindade é plenamente manifestada.

Então, viver a Igreja é fomentar o surgimento dessa comunidade que manifesta essa unidade. Isso, também, deveria dar o tom de nossa liturgia; vocês já se deram conta de quantas músicas nós cantamos enfatizando a primeira pessoa do singular, eu, eu, eu... onde está o nós?, quando vamos aprender a nos ver a partir da comunidade?

E tem mais, a igreja também está identificada com o Reino de Deus. Em Daniel o Reino é um domínio exercido por um povo que nunca o perderá; em Apocalipse é um povo de sacerdotes que reinará sobre a terra; em João Batista o Reino exige que as pessoas se arrependam, o que vai desembocar na prática da solidariedade; na fala de Jesus, que confirma João, o Reino é um sistema onde o poder é o serviço; é um lugar que só pode ser visto do lado de dentro, pois, tanto para ver como para entrar a pessoa tem de nascer de novo, logo, só vê se entrar, então, quem viu, viu do lado de dentro; e só pode participar dele quem rompeu com tudo para viver apenas por ele; é um lugar onde só a vontade de Deus é feita; é uma realidade a ser vivida e a ser aguardada, assim como, uma mensagem a ser anunciada prioritariamente aos pobres.

Na fala de Paulo, o Reino é um estado de alegria, paz e justiça, onde o trabalhador é o primeiro a desfrutar de seu trabalho; onde quem colheu de mais não tem sobrando e quem colheu de menos não passa necessidade, e todos trabalham para acudir ao necessitado.

A Igreja é o povo do Reino, que o vive e o sinaliza. Ser ético, então, para a Igreja, é ser coerente na história, em meio a sociedade, com a complexidade de sua natureza e finalidade. Em que músicas, leituras e orações, mesmo, nosso compromisso como povo do reino aparece? A ética começa na liturgia, na forma como nós apresentamos o nosso culto a Deus.

A gente é ético no contexto onde a gente vive. O nosso contexto é o Brasil, país de contrastes perversos: uma das maiores economias e um dos piores índices de distribuição dessa riqueza; uma tecnologia desenvolvida ao lado dos piores índices de alfabetização e de aquisição de cultura; uma das arquiteturas mais reconhecidas e respeitadas ao lado de um dos maiores de índices de déficit habitacional e de submoradias; um dos maiores territórios do planeta, com terras das mais férteis ao lado dos piores índices de distribuição de terra; uma das mais eficazes agriculturas ao lado da fome e da subnutrição; uma medicina das mais desenvolvidas ao lado de índices estarrecedores de mortalidade infantil.

Temos uma das legislações mais avançadas na área dos direitos humanos ao lado de graves índices de violência contra a mulher, abuso de crianças e adolescentes e prática de tortura; um dos códigos penais de maior senso humanitário ao lado de um dos sistemas carcerários mais aviltantes e degradados; uma das democracias raciais mais celebradas ao lado de um racismo pérfido, pois, sutil, não confessado e disfarçado de problema sócio-econômico, onde o negro, cantado em prosa e verso, não consegue ser cidadão e está condenado à pobreza e a ignorância.
Temos uma das constituições mais avançadas ao lado dos piores e mais corruptos políticos encontrados numa nação classificada entre as modernas; um dos sistemas de votação mais avançados ao lado de um processo eleitoral marcado pela preponderância do poder econômico e por vícios que perpetuam no poder uma casta de caudilhos, sistema onde se tem a obrigação do voto mas não se tem o direito de veto, onde o eleito pelo povo transforma o mandato em patrimônio pessoal e fonte de riqueza; uma cultura marcada pela criatividade ao lado de um mercado cultural colonizado e emprobecedor; um dos povos que mais confessam a existência de Deus ao lado de uma vergonhosa manipulação religiosa e de arraigadas práticas de superstição, que o tornam prisioneiro de forças malignas.

O que significa agir de forma coerente à nossa natureza e finalidade num contexto desse?

A face mais visível e, aparentemente, a que mais cresce da igreja brasileira ao invés de denunciar a injustiça social e propor e viver uma economia solidária, passou a pregar uma teologia que sustenta a desigualdade ao afirmar que a riqueza deveria ser o alvo do crente, e que o caminho é a fé atestada pelo nível de contribuição e pela capacidade de arbitrar, por decreto, sobre o que Deus deve fazer.

Ao invés de denunciar a miséria e a dívida do estado para com os excluídos passou a denunciar a provável pequena fé dos desgraçados; ao invés de socorrer aos enfermos, enquanto denunciava o descaso, começou a apregoar uma cura instantânea para aqueles que, com um certo tipo de fé, freqüentarem o ministério certo.

Ao invés de combater o racismo passou a estigmatizar como maligna tudo o que se relaciona com a cultura negra, como se o demônio fosse negro e, portanto, tudo o que é negro fosse demônio.

Ao invés de denunciar a corrupção passou a fazer negociatas com sórdidos representantes da camarilha que mantém o país no subdesenvolvimento, assim como, a participar, sem restrições, do jogo político, cassando o direito político de suas ovelhas, pelo constrangimento, para que votem nos candidatos escolhidos pelos líderes; líderes que ao invés de praticarem o serviço para que se forme uma comunidade, tornaram-se caudilhos que se locupletam às custas da boa fé, de gente que apenas queria Deus.

Líderes e que se escondem em títulos pomposos enquanto transformam a igreja numa cultura de massas fácil de manobrar; ao invés de pregar a graça que foi de modo abundante derramada através de Cristo Jesus, passaram a demandar sacrifícios acompanhados de doações cada vez mais constrangidas, para que o fiel se tornasse apto para receber a bênção desejada.

Líderes que ao invés de promoverem a mansa espiritualidade do cordeiro, promoveram a esquizofrênica espiritualidade do leão, que tenta transformar em “já” o “ainda não” do reino, enquanto transforma o “já” do reino em “nunca”; ao invés de viverem, sinalizarem e anunciarem o reino, passaram a caçar os principados e potestades nas regiões celestiais, ora localizando e derrubando os seus postes ídolos, ora ungindo de alguma forma criativa a cidade, inaugurando o que James Houston chamou de evangelização cósmica.

Líderes que ao invés de fomentarem o surgimento da comunidade do Reino, importaram modelos de agrupamento que aumentam a produtividade da igreja na promoção do crescimento numérico, que passou a ser aval de benção divina; ao invés de pregarem e praticarem a vitória de Cristo na cruz e na ressurreição sobre todos os agentes do mal, passaram, de um lado, a pregar uma teologia que mais infundia medo do que fé, e, de outro lado, a, segundo, o articulista Ricardo Machado, umbandizarem as igrejas.

É claro que tivemos problemas éticos em outros segmentos de igreja, sim, porque Igreja Brasileira é uma categoria ideológica evocada nas generalizações; o que existe, de fato, é uma gama de Igrejas no Brasil, não estou falando das divisões denominacionais, que, aliás estão desfiguradas, mas, dos vários jeitos de ser igreja, que acabam, por se constituir em segmentos estanques entre si.

Houve segmento que, diante dessa realidade cruel recrudesceu o fundamentalismo legalista e alienado, outro houve que assumiu a igreja como uma empresa, sonhando também com impérios, e passou a importar modelos de gerenciamento que a organizasse, desenvolvesse excelência ministerial, e produzisse crescimento, usando, muitas vezes, o princípio do “apartheid”; e as ovelhas foram feitas mão de obra e os pastores foram feitos gerentes de programa.


Graças a Deus, porém, não precisamos entrar em desespero, pois, a crise na fé cristã não é o pecar é o não se arrepender. E há sinais de arrependimento. Pois há o outro lado: Jesus Cristo não diz apenas: “vós não sabeis de que espírito sois”, diz, também: “vinde benditos de meu pai”.

Nos vários segmentos da igreja, a resposta apareceu: pipocaram programas de ação social, creches, distribuição de cestas básicas, distribuição de alimentos para moradores de rua, entre outros. Os programas começaram assistencialistas, mas, pouco a pouco, foram se tornando mais voltados para soluções estruturais.

Milhares de ONGs foram criadas com as mais diferentes finalidades de cunho social: escolas, casas-lar, programas de desenvolvimento comunitário, programas de alfabetização, e muito mais. Um leve mas decisivo movimento do Espírito tem se feito sentir cada vez mais, o interesse de grupos dos vários segmentos em se ajuntarem numa frente evangélica pela inclusão social.

É crescente interesse dos jovens, pastores e leigos, no significado dessa resposta, na retomada da questão da espiritualidade, iniciada por parte do segmento da missão integral, nos fazendo revisitar a patrística, nos encorajando a repensar o fazer pelo fazer. São sinais que evidenciam esse movimento discreto mas firme do Espírito de toda a consolação, que nos está reconduzindo a coerência.
É daqui que temos de continuar. Temos uma teologia para desenvolver, precisamos, sob essa nova ótica, repensar a teologia sistemática e a identidade protestante; temos uma espiritualidade para retomar, a espiritualidade do Cordeiro; temos uma igreja para edificar, de modo que, pelo menos nela, todas as raças e classes desapareçam dando lugar à única raça que Deus criou, a raça humana; e, com o fim das classes, todos sejam gente como gente tem de ser, à imagem de Jesus de Nazaré.

Temos um país para influenciar, temos profecia a proferir. Precisamos refletir, a partir dessa compreensão teológica, sobre o labor político e partidário; sobre economia; sobre genética; sobre bioengenharia; sobre a globalização, sobre a chamada pós-modernidade, sobre a nova sexualidade, sobre a fermentação religiosa, sobre o desafio do Islã, sobre formas de fazer entendida a mensagem da cruz, num mundo em mutação; sobre a questão agrária e o meio ambiente; sobre a urbanização na América Latina; sobre a relação da igreja com o estado.

Temos de retomar o movimento de missão transcultural,dentro e fora de nossas fronteiras.


Temos de nos encontrar mais, trabalhar mais juntos, abrir o círculo para que novos não só sejam atraídos, como já o estão sendo, mas, para que se sintam bem vindos e em casa. Temos um reino para viver e para manifestar. E não estamos sós: o Senhor Jesus está onde sempre esteve, reinando sobre sua Igreja e sobre todo o universo; e o Espírito Santo está aqui, pairando sobre o caos, soprando vida, levando a Igreja que está no Brasil a um avivamento que ainda não conheceu, o avivamento que chama à história o clamor de Jesus, retratado por Lucas: “Bem aventurados os pobres porque deles é o Reino de Deus."

*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

É POSSÍVEL *


"Lembre-se de que a felicidade não depende de quem você seja ou dos bens que você tenha; depende apenas e tão-somente da maneira como você pensa."


(Dale Carnegie)

Quando você determina na sua mente que alguma coisa é possível de realizar, você já deu um passo significativo na obtenção daquilo que você deseja alcançar. Imediatamente após você se conscientizar de que pode atingir aquele determinado alvo - e de muitas maneiras –, no mesmo instante você começa a se beneficiar desse alvo.


Obviamente que a conquista de realizações requer mais do que apenas saber que é possível alcançar o que você tanto anseia. Contudo esses esforços vêm mais rapidamente na medida em que você se conscientiza de que certamente você pode alcançar aquele sonho.


Moody, o notável evangelista, costumava dizer: “Eu e Deus sempre somos maioria”. Isso é tudo de que você precisa: uma determinada confiança e dependência no Deus que torna os impossíveis uma exuberante e possível realidade.


Para Meditação: "Feliz mesmo é o homem que faz do Deus de Israel seu apoio, e depende completamente do Senhor seu Deus, o criador dos céus, da Terra, do mar e de todos os seres vivos; o Deus que é Fiel e Verdadeiro para sempre." (Salmos 146:5)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

O QUE É O EVANGELHO?StartFragment

O que é o evangelho? Muitos de nós lemos a bíblia, mas não sabemos o significado!

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

PREGUIÇA, ALERGIA AO TRABALHO *


O preguiçoso tem alergia ao trabalho. Sente urticária só em pensar que precisa sair de seu comodismo. A preguiça é indolência crônica e irresponsabilidade consumada. A preguiça desemboca em pobreza e penúria. Três fatos serão aqui destacados:


Em primeiro lugar, as desculpas do preguiçoso (Pv 26.13). “Diz o preguiçoso: um leão está nas ruas”. O preguiçoso é um especialista em arranjar desculpas. Emprega toda sua energia e todo o seu esforço mental para criar mecanismos de defesa, para inventar razões para não trabalhar. O preguiçoso vê o que não existe, aumenta o que existe e foge daquilo que deveria procurar. O provérbio em apreço mostra até que ponto o preguiçoso é capaz de chegar em suas desculpas.


O leão é um animal selvagem que vive em algumas savanas, longe de lugares habitados. O leão não perambula pelas ruas. Não transita entre os homens. Não vive às soltas nas ruas. Mas, como o preguiçoso precisa encontrar uma justificativa para sua inércia, inventa essa descabida desculpa. Se o preguiçoso usasse sua ginástica mental, utilizada para criar desculpas, para trabalhar, poderia ser um indivíduo próspero. Mas, ele prefere ficar confortavelmente em seu leito, virando de um lado para o outro, descansando. Ele cansa de descansar; então, descansa até cansar. O preguiçoso viu ameaça onde não tinha ameaça, mas o verdadeiro leão que viu nas ruas é sua pobreza que chegará e desse leão ele não escapará.


Em segundo lugar, a cama do preguiçoso (Pv 26.14). “Como a porta que se revolve nos seus gonzos, assim, o preguiçoso, no seu leito”. A cama do preguiçoso é o seu quartel-general. É dessa trincheira que ele inventa todas as suas estratégias para não trabalhar. O preguiçoso se revolve no seu leito como uma porta se revolve nos seus gonzos. Uma porta se revolve nos seus gonzos, mas não sai do lugar. Ela abre e fecha o tempo todo, mas fica estacionada no mesmo lugar. Assim é o preguiçoso. Ele se mexe na cama. Ele vira de um lado para o outro. Mas, ele não se levanta para agir. Ele não pula do leito para trabalhar. Seu descanso parece não ter fim. Seu sono parece nunca acabar. Está sempre cansado. Sempre precisando de mais descanso. O trabalho é para ele um perigo e uma ameaça.


O leito do preguiçoso é sua câmara de segurança. O seu quarto é seu castelo seguro. O sono para ele é mais doce do que o mel. O conforto do seu quarto é para ele melhor do que as maiores conquistas do trabalho. Sua recompensa é descansar um pouco mais até que a pobreza bata à sua porta como um leão faminto.


Em terceiro lugar, o engano do preguiçoso (Pv 26.16). “Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem”. O preguiçoso não tem apenas as mãos frouxas para o trabalho, mas também, a mente ágil para a soberba. Ele se julga mais inteligente que o maior dos gênios. Acredita que sua filosofia de vida, rendida à preguiça crônica, está acima de todas as outras. Arrogantemente estadeia sua sabedoria e aplaude a si mesmo, julgando-se melhor do que os outros. Entoa, com o peito estufado, o cântico “quão grande és tu” diante do espelho. Acredita que é mais sábio a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem.


O preguiçoso tem uma visão distorcida não só do trabalho, mas também de si mesmo. Vê o trabalho como ameaça e a si mesmo como sábio. Tem uma visão exagerada de si mesmo, a ponto de achar-se melhor do que os maiores sábios. A preguiça tirou-lhe o bom senso, embaçou seus olhos, entorpeceu sua mente e afrouxou seus braços.


O preguiçoso é um indivíduo não apenas tolo, mas também auto-enganado. Pensa ser quem não é. Literalmente, ele dorme o sono da morte. Sua máscara só cairá no dia da calamidade. Então, perceberá tarde demais, que suas desculpas foram esfarrapadas, sua sabedoria não passava de consumada tolice e seu sono confortável lhe empurrará para o abismo da calamidade irremediável.


*Por Hernandes Dias Lopes, Teólogo com Doutorado no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos.

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LIBERDADE PARA PENSAR *


"As pessoas demandam liberdade de expressão como uma compensação para a liberdade de pensar, a qual, é raramente usada."


(Soren Kierkgaard)


Para ser verdadeiramente livre é necessário que você faça aquele esforço difícil que é o de pensar por sí mesmo. Aqueles que não separam um tempo e esforço para sinceramente buscar a verdade, se tornam vulneráveis à tirania e ao abuso.


Uma vida de qualidade demanda esforços – seu próprio esforço para pensar, para ponderar e para agir com integridade. Não se pode evitar isto. A verdadeira liberdade não é liberdade de, mas é a liberdade para – liberdade para realizar, liberdade para ponderar, liberdade para fazer uma diferença. A próxima vez que alguém lhe oferecer algum tipo de realização sem esforço, pense no absurdo de tal oferta.


A liberdade é uma responsabilidade. Aprenda com os outros, mas não permita que eles pensem por você. Esse é o seu trabalho e essa é a sua recompensa.


Para Meditação: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento." (Provérbios 1:7)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

PROPOSTAS INDECENTES *

Quando o povo de Israel estava para sair do Egito, Faraó fez quatro propostas a Moisés para reter o povo no cativeiro. Essas propostas eram indecentes. Tinham como objetivo enganar o povo e mantê-lo na escravidão. Vamos examiná-las:


Em primeiro lugar, não vá, fique (Ex 8.25). A escravidão é um símbolo do pecado, Faraó é um símbolo de Satanás e o Egito é um símbolo do mundo. Faraó propôs a Moisés a continuar no Egito e a levantar ali mesmo altares a Deus. A princípio parecia uma proposta simpática e acolhedora. Mas, toda vantagem proposta por Satanás tem uma armadilha.


Ainda hoje, Satanás usa a mesma estratégia, induzindo as pessoas a pensar que podem adorar a Deus sem sair da escravidão do pecado. Que podem entrar para a igreja sem romper com os esquemas do mundo. Que podem colocar uma bela máscara de santidade, sem mudar de vida. Que podem se tornar religiosas sem novo nascimento. Faraó propõe a religião da forma sem vida, do ritual sem conversão, da aparência sem novo nascimento. Moisés rechaçou peremptoriamente a sedutora proposta de Faraó e nós devemos, também, rejeitar firmemente as insinuações do diabo. Não basta levantar altares a Deus. Precisamos sair do Egito!


Em segundo lugar, vá, mas não vá longe (Ex 8.28). Faraó agora propõe o povo ir, mas não ir tão longe. Faraó que até então castigava o povo com duros açoites e com trabalhos forçados, agora se transforma em chefe de relações públicas. Quer relacionamento. Abre as portas de seu império para o povo voltar sempre que sentir saudade. Quer manter os vínculos. Não quer cortar as raízes. A ideia de Faraó é esta: Vá, mas não vá tão longe. Vá, mas volte. Vá, mas não vá definitivamente. Hoje, ainda, essa é uma proposta perigosa.


O diabo além de acusador é também um sedutor. Depois de afligir seus súditos, tenta atrai-los, mostrando as vantagens do mundo. Oferece-lhes prazeres. Abre-lhes a porta da liberdade. Convida-os a vir e desfrutar do melhor do Egito. A tese de Faraó aqui é que você pode desfrutar o melhor dos dois mundos e viver com o coração dividido. Moisés, porém, rechaça com veemência essa sedutora proposta. Quem foi liberto da escravidão, não deve mais retroceder. A vida com Deus exige consagração plena!


Em terceiro lugar, vá, mas nem todos (Ex 10.10,11). Faraó propõe a Moisés levar o povo, mas deixar no Egito as crianças e os jovens. Com isso, está insinuando que o lugar para os jovens desfrutarem a vida é no Egito. Que levantar altares a Deus é uma atividade para aqueles que já dobraram o cabo da boa esperança e já se aproximam do cabo das tormentas. Faraó quer induzir Moisés a pensar que o culto a Deus não tem atrativos para os jovens e que eles devem ficar no Egito, onde os prazeres são mais vibrantes. Essa mentira de Faraó traveste-se de muitas outras sedutoras propostas em nossos dias. Muitos jovens abandonam as fileiras da fé para retrocederem aos prazeres transitórios do pecado.


Moisés, com firmeza pétrea, resiste a proposta de Faraó e não abre mão das crianças nem dos jovens. A família não pode estar dividida. Velhos, jovens e crianças, todos, devem estar na presença de Deus, a serviço de Deus, pois o lugar dos jovens desfrutarem a vida e encontrarem plenitude de alegria é na presença de Deus.


Em quarto lugar, vá, mas deixe a grana (Ex 10.24,26). Faraó ao ver esgotadas todas as suas sugestões, tentou sua última cartada. Sugeriu que Moisés fosse embora, mas deixasse para trás o rebanho. Os israelitas serviriam a Deus, mas seus rebanhos ficariam no Egito. A reposta de Moisés é corajosa e emblemática. Disse a Faraó que nem uma unha ficaria no Egito (Ex 10.26).


Muitos querem adorar a Deus, deixando seus bens no Egito. Querem servir a Deus sem consagrar a ele seus bens. A Escritura é enfática em dizer que não podemos separar o culto que prestamos a Deus dos bens que possuímos, pois onde estiver o nosso tesouro, aí também estará o nosso coração. Cuidado com as propostas de Faraó, elas são indecentes e muito perigosas. Acautelemo-nos!

*Por Hernandes Dias Lopes, Teólogo com Doutorado no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos.

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SUA VIDA – SUA ESCOLHA *


"A verdadeira fortuna consiste na habilidade de plenamente experimentar a vida."


(Henry David Thoreau)

Existe uma clara e simples questão que pode rapidamente colocar as coisas na perspectiva correta: Como você deseja que a sua vida realmente seja? Quando diante de grandes ou pequenas decisões, quando diante de disponíveis alternativas, vale a pena manter esta pergunta em mente. As escolhas que você faz, minuto a minuto, dia a dia, são essas escolhas que determinam a qualidade da sua vida.


Sim, existem muitas coisas que estão além do seu controle. Porém, mesmo com aquelas coisas que estão além do seu controle você pode decidir viver dentro daqueles mesmos parâmetros. E as suas escolhas podem fazer toda a diferença no mundo.


E então…como você deseja que a sua vida realmente seja? Você está se movimentando em direção das escolhas que está fazendo a cada momento ou está ignorando o seu poder de escolha? Estaria você ignorando o seu poder de escolha e contando apenas com uma incrível sorte que possa vir lhe resgatar?


A sua vida é sua para viver uma única vez. É apenas uma flecha no arco, uma única bala no revolver. Portanto, jamais minimize a importância de tomar a decisão certa porque é essa decisão ou acúmulo de decisões que irá determinar a qualidade da sua vida.


Para Meditação: "...pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim". Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus."

(2Corintios 1:20)


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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

FAMÍLIAS EM PERIGO *

Referência: Malaquias 2.10-16


INTRODUÇÃO


O assunto de hoje está nas manchetes dos jornais. É uma tema atual, pertinente e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família.


O que é casamento? O que Deus diz sobre casamento misto? E o divórcio, como Deus o encara?

O nosso estudo hoje versará sobre essas questões vitais:


1. A teologia determina a vida

Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são fruto de princípios errados.


Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus.


2. A família determina a igreja

Os casamentos mistos estavam pondo em risco a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação e o divórcio estava estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas.


I. O CASAMENTO É UMA ALIANÇA DE AMOR – v. 14


1. Os limites da aliança conjugal


a) O casamento é uma união heterossexual (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Este é o princípio da criação conforme Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. A união homossexual é uma abominação, um erro, uma torpeza, uma paixão infame contrária à natureza.


b) O casamento é uma união monogâmica (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. A monogamia foi instituída na criação, sancionada na lei, reafirmada na graça. A incidência da poligamia foi fruto da desobediência e trouxe graves consequências.


c) O casamento é uma união monossomática (v. 14) – O sexo no casamento é ordem, é bom, é santo, é puro, é deleitoso. A deslealdade à aliança implicava na infidelidade sexual. Os índices de infidelidade conjugal são alarmantes na atualidade (75% homens e 63% mulheres).


d) O casamento é uma união indissolúvel (v. 14) – A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus reafirmou que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6).


2. A natureza da aliança conjugal


a) O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher (v. 14) – O casamento não é compulsório. É uma escolha voluntária. Ninguém obriga duas pessoas se casarem. Quando elas se unem nessa aliança devotam amor um pelo outro. Elas aceitam entrar debaixo do mesmo jugo. Elas fazem uma aliança, um pacto de pertencerem um ao outro, de cuidarem um do outro, de serem fiéis um ao outro. O casamento é um pacto (Pv 2:17). Provérbios 5:18 exorta exorta o marido a alegrar-se com a mulher da sua mocidade.


b) O casamento é uma aliança de companheirismo (v. 14) – O casamento não foi criado para os cônjuges competirem, mas para cooperarem. Eles devem cuidar do outro, como cuidam de si mesmo. Eles são companheiros, ou sejam, devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade.


c) O casamento é uma aliança testemunhada por Deus (v. 14) – Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente. Ele é a testemunha principal. O casamento foi instituído por ele, é feito na presença dele. Devemos pedir a ele o cônjuge. Devemos construir a relação sobre ele (Sl 127:1). O cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade (Ec 4:12).


II. O CASAMENTO MISTO É UMA VIOLAÇÃO DO PROPÓSITO DE DEUS


1. O casamento misto é uma deslealdade à paternidade de Deus – v. 10

Deus é o Pai do seu povo, de uma forma especial. Deus chamou Israel para ser o seu povo particular (Os 11:1). Nós pertencemos à família de Deus. Fomos adotados e também somos gerados do Espírito. Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e nós o seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade.


O casamento misto levava a idolatria e a adoração de outros deuses era uma espécie de infilidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Ex 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29).


O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Co 6:15-16).


O casamento misto era uma porta de entrada para o desvio da fé:


a) A geração ante-Diluviana – A decadência da generação ante-diluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma generação que não temia a Deus.


b) A geração que possuiu a terra prometida – Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomoão e Acabe são exemplos tristes desse fato.


c) A geração pós-cativeiro – O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Es 9:1-2), Neemias (Ne 10:30; 13::23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16).


2. O casamento misto é a quebra da aliança feita pelos Pais – v. 10


Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, eles prometeram a Deus que não dariam seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Ex 34:16; Dt 7:3).


A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (v. 11). O problema não era racial, mas religioso. Boaz casou-se com Rute, uma moabita.


Hoje, quando uma pessoa se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1 Co 7:39; 2 Co 6:14-17).


3. O casamento misto implica em infidelidade a Deus – v. 11


a) Porque atenta contra o propósito da família viver para a glória de Deus – a família devia ser a escola em que a vida como Deus a imaginava deveria ser aprendida e praticada (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento é uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo.


b) Porque conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (v. 15) – Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Os filhos passam a falar meio asdodita (Ne 13:24).


c) Porque é uma aberta desobediência ao mandamento de Deus (v. 11) – Tanto no Antigo como no Novo Testamento a ordem de Deus é clara: o casamento misto não faz parte do projeto de Deus para o seu povo (Dt 7:3-4; 2 Co 6:14-17).


4. O casamento misto é um alvo certo do juízo de Deus – v. 12


A desobediência traz juízo. Deus não premia a desobediência. As consequências podem ser amargas para aqueles que entram na contra-mão da vontade de Deus.


A linguagem faz lembrar o juízo que atingiu Eli, cuja família foi eliminada do sacerdócio por causa da sua negligência e por causa das maldades cometidas por seus dois filhos (1 Sm 2:29-35).


III. O DIVÓRCIO É UMA QUEBRA DA ALIANÇA CONJUGAL


1. A natureza do divórcio


a) O divórcio não foi instituído por Deus (v. 16) – Deus regulamentou o divórcio, mas não o instituiu. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O casamento é fruto do coração amoroso de Deus, o divórcio é fruto do coração endurecido do homem.


b) O divórcio não é da vontade de Deus (v. 16) – Embora, o divórcio seja permitido em caso de infidelidade e abandono, ele não é obrigatório. Ele é resultado da dureza de coração. Melhor que o divórcio é o perdão e a restauração.


c) O divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus (v. 14,15) – O divórcio é a apostasia do amor. É rejeitar alguém que um dia foi desejado. É descumprir com professas feitas na presença de Deus. Malaquias diz que é a quebra da aliança com: 1) A mulher da tua mocidade (v. 14,15); 2) Tua companheira (v. 14); 3) A mulher da tua aliança (v. 14).


2. A causa do divórcio


a) A falta de cuidado de si e do cônjuge (v. 15,16) – O casamento é como conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssimos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge a si mesmo se ama. Quais são só cuidados que precisamos ter: 1) Não deixar o casamento cair na rotina; 2) Não guardar mágoa; 3) Não se descuidar da comunicação; 4) Suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; 5) Administrar sabiamente a questão financeira.


b) A falta de bom senso (v. 15) – “Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus”. Alguns estudiosos vêem aqui o divórcio de Abraão. Mas creio que o texto fala da criação. O assunto do contexto é divórcio.


Daí, a exortação do profeta: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Antes de divorciar uma pessoa precisa ter bom senso para pensar nas consequências: 1) Consequências espirituais; 2) Consequências emocionais; 3) Consequências econômicas; 4) Consequências para os filhos; 5) Consequências para a igreja.


3. As consequências do divórcio


a) Provoca profunda dor na pessoa abandonada (v. 13) – Esse choro era dos homens que se chegavam a Deus sem ter suas orações respondidas e também das mulheres abandonadas. Quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus ao ponto dele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam. O divórcio dói mais do que o luto para o cônjuge e para os filhos.


b) Traz graves consequências para os filhos (v. 15) – A poligamia e o divórcio não são conducentes à criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido.


c) Provoca quebra da comunhão com Deus da pessoa que abandona (v. 13b) – Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divórcio (v. 13). Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, ele rejeita a oferta.


No primeiro capítulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. Salmo 66:18 diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações. 1 Pedro 3:7 diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas. Deus não aceita o culto desses homens, porque ele não aceita a quebra da aliança conjugal.


d) Provoca o repúdio de Deus ao ato e à pessoa (v. 16) – Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. O divórcio não é algo de somenos para Deus. Numa época em que o divórcio campeia tão célere, precisamos inclinar os ouvidos à estas palavras de Deus!


CONCLUSÃO


1. O povo de Deus, aliançado com ele, não deve entrar em aliança com aqueles que não pertencem à família de Deus.


2. O clamor dos feridos é mais alto aos ouvidos de Deus do que as orações daqueles que ferem. As lágrimas dos oprimidos são mais preciosas para Deus do que as ofertas daqueles que oprimem.


3. Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos.


4. O pecado do divórcio é uma coisa abominável que Deus odeia.


*Por Hernandes Dias Lopes, Teólogo com Doutorado no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos.

OS 10 MANDAMENTOS PARA AS REDES SOCIAIS *


Ed René Kivitz fala sobre a construção do perfil, o tipo de mensagens que devem ser passadas e os perigos de usar a rede para caluniar pessoas


Ed Kivitz escreveu em seu Facebook algumas regras para que cristãos utilizem melhor a web e principalmente as redes sociais. O texto postado no dia 8 de novembro recebeu o nome de “Os dez [e alguns outros] mandamentos para o mundo virtual e as mídias sociais” e já foi compartilhado por mais de 2.800 pessoas.

Os mandamentos escritos pelo pastor da Igreja Batista da Água Branca ensinam logo de primeira que o mundo virtual não pode ser substituído pelo real e que a imagem passada nessas redes não pode ser “fake”, ou seja, falsa.


“Não manipularás as pessoas para que pensem de ti mais do que convém”, diz o terceiro mandamento pedindo que as pessoas construam uma identidade verdadeira e consciente no mundo virtual.


Entre as dicas, o pastor ensina que é necessário respeitar as barreiras da intimidade para não tornar público assuntos privados que deveriam ser tratados apenas com quem realmente faz parte de sua vida.


Kivitz também fala sobre ter em mente o que realmente se quer das redes sociais “Não te tornarás o assunto das tuas mídias. Não falarás apenas de ti mesmo. Aliás, quase nunca falarás de ti mesmo. Oferecerás conteúdo.”

O texto segue pedindo que os usuários não protagonizem “barracos” no mundo virtual e nem agridam pessoas com fofocas e calúnias. “Debaterás ideias, não pessoas. Não serás melindroso: lembre-se que quem fala o que quer, ouve o que não quer, inclusive bobagens”, escreveu.


Os últimos mandamentos falam sobre plágio, direitos autorais e o uso das redes de relacionamentos.


Leia: OS DEZ [E ALGUNS OUTROS] MANDAMENTOS PARA O MUNDO VIRTUAL E AS MÍDIAS SOCIAIS


1. Não viverás no mundo virtual, apenas farás incursões. Não substituirás o mundo real pelo mundo virtual.


2. Não venderás a alma para ganhar seguidores. Evitarás factóides e fugirás das polêmicas pelas polêmicas.


3. Não construirás de ti mesmo uma imagem fake no mundo virtual. Não manipularás as pessoas para que pensem de ti mais do que convém. Conscientemente constuirás tua identidade no mundo virtual.


4. Não te confundirás com o teu avatar. Não permitirás que tua identidade seja determinada pelo que dizem a teu respeito nos comentários das tuas postagens.


5. Não serás displicente, negligente e descuidado a respeito das fronteiras da tua intimidade. Cuidarás das dimensões pública (o que qualquer um pode saber), privada (o que apenas as pessoas com quem você se relaciona sabem), e íntima (o que apenas as pessoas para quem você revela sabem). Isso vale também para a vida dos outros.


6. Saberás claramente as razões porque estás presente no mundo virtual e utilizas as redes sociais. Não te tornarás o assunto das tuas mídias. Não falarás apenas de ti mesmo. Aliás, quase nunca falarás de ti mesmo. Oferecerás conteúdo.


7. Não protagonizarás barracos no mundo virtual. Não agredirás pessoas com fofocas, calúnias e difamações. Debaterás ideias, não pessoas. Não serás melindroso: lembre-se que quem fala o que quer, ouve o que não quer, inclusive bobagens. Não serás covarde, dizendo no mundo virtual o que não dizes olhos nos olhos.


8. Não plagiarás. Respeitarás os direitos autorais.


9. Não usarás as mídias sociais para destruir, mas para construir. Não serás apenas contra, mas dirás do que és a favor e farás propostas.


10. Não cairás na armadilha embutida na expressão “rede de relacionamentos”. Relacionamento virtual é uma contradição de termos.

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

OPORTUNIDADE PERDIDA *

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"A maior descoberta de minha geração é que as pessoas podem mudar suas vidas alterando seu modo de pensar."

(William James)


É frustrante quando você se dá conta de uma oportunidade que perdeu. Apesar de não poder voltar atrás e mudar o passado, existe algo que você pode fazer. Você pode decidir transformar o pesar de uma oportunidade perdida por um novo entusiasmo e compromisso com uma nova e até mesmo melhor oportunidade. Você pode decidir olhar para a frente, compreendendo a importância do que você perdeu e ainda mais determinado a buscar outro caminho para o mesmo tipo de realização.


Não tenha inveja daqueles que tiraram vantagem da oportunidade que você perdeu. Em vez disso, seja positivamente inspirado pelo sucesso de que outros estão desfrutando. Agora é a hora de você se movimentar para um sucesso similar.


Não importa o que aconteceu ou deixou de acontecer no passado, agora é a hora de agir. Oportunidades vão e vêm e novas oportunidades sempre vêm para aqueles que estão dispostos a encarar os desafios e dificuldades que o trabalho demanda.


Tome a decisão de fazer a sua própria oportunidade diante das coisa que estão à sua frente. Com foco e compromisso coisas empolgantes são – decididamente – possíveis.


Para Meditação: "… não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. (Filipenses 3:13-14)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.


QUEM É JESUS CRISTO? * (Víideo)

*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

DOMINANDO A PREOCUPAÇÃO *

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"Quando me lembro de todas aquelas preocupações me vem à memória aquele homem idoso que no seu leito de morte afirmou que teve muitos problemas no decorrer de sua longa vida, problemas que nunca se concretizaram."


(Winston Churchill)


O único habitante de uma pequeníssima ilha tem muito pouco espaço para se movimentar. Quando você se preocupa, você se torna exatamente como o habitante dessa ilha. A preocupação o mantém confinado em apenas uma cadeia de pensamentos – um filho que está chegando tarde a casa, uma informação que lhe falta no seu projeto, uma certa desconfiança que lhe traz insônia e insegurança, um ente querido enfermo, um problema financeiro...


A preocupação faz com que o seu corpo se mantenha em constante estado de tensão e ansiedade. Mesmo quando você crê que o simples fato de se preocupar irá de alguma maneira ajudá-lo em direção a uma solução, a verdade é que o que você está fazendo é apenas estender ou esticar a futilidade de tal atitude.


Faça a si mesmo esta pergunta: O que posso fazer para mudar essa situação? O que talvez você irá descobrir é que não existe nada que você possa fazer; e se não há nada que possa fazer, continuar a se preocupar é nada mais do que perda de tempo, de energia e de saúde. Estudos recentes nessa área indicam que de todas as preocupações que passam por nossa mente, apenas 8% são legitimas. Pois isso que a ciência nos está afirmando hoje, Deus já nos assegurou há muito tempo!


Para Meditação: "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?" (Mateus 6:25,26)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

A CASA CAIU *

(Apocalipse 17 e 18)

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais

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CHEIO DE VIDA *

"Hoje é a oportunidade para moldar a si mesmo e dirigir a sua vida. A pessoa que você será amanhã irá depender de como você vive cada momento do dia de hoje"


(Peter Almond)


Você está constantemente envolvido num processo de se transformar. Você está constantemente no processo de crescer, não importando qual seja a sua idade ou o que já tenha experimentado na vida. No final deste dia você não será a mesma pessoa que era quando acordou nesta manhã. Você terá aprendido coisas novas, vivido novas experiências, alcançado algumas novas realizações e enfrentado alguns desapontamentos.


Os momentos desse dia podem parecer iguais a todos os os outros que você já teve. Porém, cada dia é importante, cada momento é vital e especial. Eles são as suas oportunidades para viver, para amar, para crescer, para aprender, para realizar.


Em vez de contemplar este dia como apenas um outro dia para suportar, veja-o sob a perspectiva de um renovado milagre de Deus. Dê ao seu novo dia o seu melhor e o tesouro desse novo dia – em retorno - também será seu.


Para Meditação: "Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia." (Salmos 118:24)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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MUÇULMANO DA PAZ É "DESVIADO" - O crescimento muçulmano na Europa, e migrações *

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*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

PARA CADA DESAPONTAMENTO *


"Temos que aceitar o finito desapontamento, mas jamais perder a infinita esperança."


(Martin Luther King)

O sentimento proveniente do desapontamento é sempre ruim, seja ele causado por pessoas, circunstâncias ou pelos seus próprios erros. Ainda assim, em cada desapontamento, existem também oportunidades. Este é um fato incontestável na vida.


Através dos desapontamentos – num contexto mais amplo da vida – você irá descobrir que os desapontamentos podem ter um valor positivo. Apesar de uma porta ter se fechado, outras muito mais acabam de ser abertas. Para cada desapontamento, você pode ganhar conhecimento, motivacão, perspectiva e um propósito mais claro e definido. Para cada desapontamento, você pode aprender muito sobre a vida, sobre você mesmo e sobre o mundo ao seu redor.


Tente não se esquecer: quando a vida o joga pra baixo, lembre-se de que existem valores os quais - pela graça de Deus - podem colocá-lo para cima. Um desapontamento pode ser o seu grande aliado para um sólido crescimento e exposição do seu caráter.


Para Meditação: "Foi-me bom passado pela aflição para que aprendesse os teus decretos." (Salmos 119:71)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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CRISTIANISMO E POLÍTICA *

(Vídeo)

*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

O AMOR DO PAI *

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"Amor é o fluxo imortal de energia, que alimenta, estende e preserva; seu alvo eterno é vida."


(Smiley Blanton)

O amor é algo difícil de ser definido, mas muito fácil de ser reconhecido. Quanto mais graciosamente você lhe presenteia, mais recebe de volta; quanto menos dele exige ou demanda, mais preciosos retornos ele lhe traz. Quanto menos condições você impõe ao amor, mais perfeitamente ele se ajusta a você, e mais significativo se torna.


O amor pode fazer uma diferença positiva e poderosa, onde quer que esteja presente. Ele é capaz de operar maravilhas, em qualquer área da vida. Dê amor a alguém, e você se irá deparar com uma incrível conexão, que irá trazer beneficios preciosos a duas pessoas – e provavelmente se estender a muitas outras, de forma abençoadora e indefinida...


Ame aquilo que você faz, e você será consideravelmente mais eficiente. Acrescente amor ao conhecimento, e você alcançará maior sabedoria. Ame a vida preciosa que Deus está lhe concedendo, e você encontrará real significado para cada momento e circunstância da sua vida. Nada, nada mesmo, substitui o amor.


Para Meditação: "Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele." (João 4:16)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

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SE HAVERÁ JUÍZO PARA TODOS, QUEM TE JULGARÁ? *

(Mensagem ministrada no Encontro Comunitário da Estação do Caminho no dia 11/10/2015)

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

TORNE-O ESPECIAL *


"A coisa boa de envelhecer é que você não perde todos os anos que você já viveu."


(Madeleine L’Engle)

Pense no que você pode fazer para que o dia de hoje se torne um dia especial e memorável. Esse dia está cheio de oportunidades. Você pode gastar uns poucos minutos andando/exercitando ou pode se sentar quieta e silenciosamente no banco de um jardim, pode ouvir o som do vento soprando entre as árvores acima…você pode dar um telefonema a um amigo apenas para dizer um breve alô e desfrutar uma agradável conversação.


Você pode levar o seu filho para conhecer um novo e empolgante lugar… Com apenas um pouco de imaginação, cada dia pode ser um dia especial, memorável a você e a cada um daqueles que estão ao seu redor.


Quanto mais você faz uso das positivas possibilidades que já estão presentes na sua vida, mais riqueza e propósito terá a sua vida.


Adquira o hábito de ver cada dia como um dia singular e como um valioso presente como ele realmente é. Faça-o especial, faça-o memorável porque é isso que realmente conta.


Para Meditação: "Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele." (Salmos 118:24)

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* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

TAMBÉM SOU ATEU *

Ateu dos deuses que mandam matar. Ateu dos deuses que se impõem pela força. Ateu dos deuses que não estão abertos ao diálogo, que não conseguem conviver com o diverso, de tão melindrosos não aceitam o contraditório. Ateu dos deuses que promovem a intolerância e abençoam os intolerantes. Ateu dos deuses que sustentam regimes de segregação.


Ateu dos deuses que convocam militantes, esses insuportáveis fanáticos patrocinados por divindades que, porque não se sustentam por si, arregimentam soldadinhos sem crítica e auto-crítica. Ateu dos deuses senhores da razão, mas sem coração. Ateu dos deuses que exigem decapitações. Ateus dos deuses cujo maior argumento está na ponta da baioneta, do cano quente da metralhadora, nos pregos retorcidos das bombas caseiras.


Ateu dos deuses que compram e vendem corpos, almas e consciências humanas. Ateu dos deuses que se promovem pelo artificio da lavagem cerebral, o controle da informação, a distorção dos fatos, da propaganda enganosa e subliminar, e do patrulhamento truculento. Ateu dos deuses que se escondem por trás das disputas geopolíticas, se digladiam pelo petróleo, se vinculam às demandas étnicas, e são sustentados por impérios econômicos. Ateu dos deuses que cabem em cartilhas e códigos dogmáticos.


Ateu dos deuses que se satisfazem com rituais macabros, se embebedam no sangue dos sacrificados, e se alimentam de manjares podres. Ateu dos deuses que cobram moedas pelo perdão, penitências pela misericórdia, e flagelos pela graça. Ateu dos deuses que sentem prazer no assassinato de inocentes, e se alegram com o suplício dos pobres.


Ateu dos deuses cujos representantes vivem encastelados e são venerados como semi-deuses. Ateu dos deuses que habitam mesquitas, sinagogas e templos. Ateu dos deuses que não têm senso de humor, não conseguem rir com os críticos geniais que fazem teologia desenhando cartoons. Ateu dos deuses que não se encaixam em realidades como amor, compaixão, solidariedade, generosidade, perdão, justiça e paz.


Esses deuses, não creio que existam além da imaginação doentia de gente que precisa de Deus.


*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais


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"Algo de suprema importância na vida, é ser capaz a qualquer momento, de sacrificar o que somos para ser aquilo que podemos vir a ser."

(Charles Du Bos)

Para ser verdadeiramente livre é requerido que você faça aquilo que frequentemente as pessoas de um modo geral evitam fazer: pensar por si mesmas. Aqueles que não investem o tempo e o esforço em sinceramente buscar a verdade, tornam-se vulneráveis à tirania e ao abuso.


Uma vida de qualidade requer um esforço na busca da qualidade através do seu esforço próprio em pensar, raciocinar e agir com integridade. Não existe substitutos ou atalhos para isso. Uma vida com Deus, em sincero esforço e compromisso trazem os frutos da alegria. Ignorar princípios estabelecidos por Deus e a ausencia de esforço e alienação trazem os frutos do sofrimento.


A verdadeira liberdade não consiste em ser livre “de” mas sim em ser livre “para” – livre para realizar, livre para pensar e livre para fazer uma diferença. Na próxima vez que alguém lhe oferecer algum tipo de realização sem esforço e sem compromisso, pense imediatamente no absurdo de tal proposta. Aprenda com as outras pessoas, mas não permita que elas pensem por você. Esse é um trabalho exclusivamente seu e sua também será a recompensa.

Para Meditação: "Bendigo o Senhor, que me aconselha; pois até durante a noite o meu coração me ensina." (Salmos 16:7)

* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.


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O CRISTIANISMO COMO GNOSTICISMO DE DOUTRINA E INFORMAÇÃO *

Nunca consegui entender que sentimento era aquele que fazia os homens declararem que outros humanos estavam no inferno porque não são da sua religião ou da sua cultura, ou mesmo por nunca terem ouvido uma dada informação gnosticamente salvadora.


E quando você vê uma certa alegria vitoriosa na cara da criatura que faz a condenação?...


Provavelmente trate-se da mais profunda expressão de sadismo, da mais horrenda forma de ânsia de poder, da mais desumana manifestação de arrogância, e da mais satânica de todas as afirmações auto-glorificantes!


Dizer que alguém foi para o inferno porque não conheceu uma certa informação ou doutrinação é a maior expressão do mais DOGMÁTICO GNOSTICISMO!


Sim, é salvação pela iluminação de certo conhecimento objetivo, com nome, endereço, geografia, histórica, moral, cívica, e um bocado de outras coisas! ...


Então alguém diz: Mas é pela fé! Não pelo Conhecimento!


Claro que é! Mas se a fé tem que ser produzida por uma Informação histórica, então essa fé é apenas conhecimento, ou seja, gnosis; e, portanto, sendo doutrina que ilumina, é gnosticismo, e não fé.


A fé precede a Informação, embora a fé venha pelo ouvir; e o ouvir a Palavra de Deus!

E como pode ser então?


Ora, a Palavra de Deus não é uma Informação apenas. Informação ela até pode ser, e é também, mas numa escala infinitamente inferior ao que ela é de fato. Sim, pois a Palavra de Deus é Deus, é Pessoa, é Amor, é tudo o que Deus é.


Assim como tudo o que existe, existe da e pela Palavra, do mesmo modo tudo o mais é Palavra de Deus, e somente Deus pode dizer o que não é Palavra Dele.


Eu vejo a Palavra muito mais do que a ouço. Sim, pois ela sempre é mais encarnação do que explanação.


Foi tendo essa noção de Palavra que Paulo usou o Salmo 19 em Romanos 10 ao fazer a Natureza/Criação [salmo 19] proclamar a Palavra de Deus salvadora até aos confins do mundo. De tal modo que até os sem informação não ficariam sem noção.


Ora, quem tem a informação tem que confessar a fé com a boca, crendo no coração, conforme Paulo declarou. Mas quem tem a Palavra sem a informação, esse manifesta a sua fé pelas suas obras, posto que ele não tenha a informação que o faça dar explicação à força de suas certezas imponderáveis e inexplicáveis. Então, por suas obras e prudências e manifestações de amor, ele declara a sua fé, conforme Tiago declarou.


Jesus deixou claro em Lucas 13, Mateus 7 e 25, por exemplo, que os que recebem a informação e o ensino, mas que existem apenas da crença acerca de que ensino e informação são as garantias -- ficariam de fora.


Em Mateus 25 Ele diz que foram os que não dispunham de qualquer simbolização "de Jesus", que fizeram o bem sem saber ou o associarem a Ele, esses eram os que seriam os benditos, pois Ele disse: "A mim o fizeste". Não que não haja muitos e muitos benditos que saibam da informação, e, por isto, sinceramente, façam o bem segundo o Evangelho como o mais consciente de todos os privilégios.


Todavia, o que se pode dizer é que tanto nas Parábolas, quanto também na Escatologia de Jesus, quem mais corre perigo é quem diz ter a Informação, a Gnosis salvadora como doutrina, a certeza de serem "os filhos do reino".


É impossível ler-se com honestidade humana os quatro evangelhos, observando os modos de Jesus, os tratos de Jesus, e os Seus ensinos, todos coerentes com Seus modos, jeitos e tratos humanos, e não admitir que digo a verdade.


Ora, chegamos de onde partimos: O que pode gerar tamanha maldade humana tão perceptível no prazer mórbido confesso na sentença ao inferno para o próximo diferente de nós?


O pecado de satanás foi de natureza soberba, gnóstica e narcisística. O poder como conhecimento superior ou qualquer coisa superior, produz tudo o que em satanás o fez tornar-se diabo.


Ora, por isto o conhecimento, a gnosis da fé em Jesus, não é uma Informação primariamente, mas uma formação, uma boa terra que antecede a semente/informação.


O conhecimento salvador decorre da experiência com o amor de Deus expresso como fruto de amor, alegria, paz, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão e auto-controle; coisas essas contra as quais não Lei e, digo a você, nem Doutrina alguma.


Um dia ou naquele Dia você me entenderá!

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

DIFICULDADES PROVEITOSAS

"Uma crise difícil pode ser mais prontamente suportada se tivermos a convicção de que a nossa existência traz consigo um propósito – uma causa para defender, uma pessoa para amar, um alvo para alcançar."


(John Maxwell)


Você já parou para pensar que talvez as suas dificuldades lhe sobrevieram porque você realmente estava precisando delas - em virtude daquilo que lhe poderiam ensinar, e de como o levariam em direção ao crescimento? Imagine se você olhasse para seus problemas não como uma caprichosa e cruel punição do destino, e sim como uma potente forma de crescimento!...


Você se ressente com as dificuldades que estão presentes em sua vida? Por quê? Qual é o benefício que o ressentimento lhe traz? Absolutamente nenhum. Ressentir-se por estar cheio de dificuldades só faz com que o problema se intensifique ainda mais. Por outro lado, encontrar uma maneira de encarar esses problemas com lucidez e determinação fará com que você ganhe uma força altamente positiva em sua vida.


O fato é que Deus jamais desperdiça uma dor ou uma situação angustiante. Portanto, é a gratidão que fará com que você cresça em seu caráter e estabilidade diante de situações adversas. Busque uma maneira de exercitar genuinamente sua gratidão em meio às dificuldades, e a realidade da sua vida irá refletir um foco positivo e atraentemente salutar.


Para Meditação: "Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança."

(Tiago 1:2,3)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.



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DETERMINISMO *

Por que você vai me matar? Porque é a vontade de deus!


Como você sabe que é a vontade de deus? Porque está escrito que é para matar os infiéis!


E por que você acha que eu sou infiel? Porque você não adora deus como está no livro!


Mas, no seu livro, não está escrito que tudo o que acontece é segundo a vontade de deus? Sim, tudo o que acontece é de acordo com a vontade de deus, segundo os seus desejos.


Então, nesse caso, eu sou infiel porque seu deus quis que eu o fosse. Exato, você é infiel porque meu deus quis assim.


Ora, se eu sou o que o seu deus queria que eu fosse, por que é que você vai me matar? Porque você não quer mudar e passar a servir meu deus.


Eu não consigo mudar, e se eu estou certo ao interpretar o seu livro, eu não consigo mudar porque o seu deus não quer que eu mude! Correto, tudo acontece segundo a vontade de meu deus!


Então, você vai me matar porque eu sou exatamente do jeito que o seu deus quer? Claro! Meu deus fez você assim para que eu o matasse!


Quer dizer que o seu deus fez uns para matar e outros para serem mortos? É desse jeito, eu fui feito para matar você, e você foi feito para morrer nas minhas mãos.


Você não pode fazer nada em relação a isso? Não, eu estou determinado por deus.


Isso é verdade em relação a qualquer ato humano, mesmo o mais hediondo? Esta é a verdade!


Quer dizer que não passamos de marionetes na mão de seu deus? Mais ou menos, mas, com muita sabedoria!


Antes que você atire, só mais uma questão: Você tem certeza de que isso não é apenas uma desculpa para que você faça o que quiser sem se sentir culpado? Me recuso a comentar isso… Bang!

Ninguém, ao ser tentado, diga:Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Tg 1.13


Determinismo é, na prática, uma falácia moral, pois, permite a qualquer um fazer o que quiser e colocar todo peso da culpa nas costas de um deus. É a desculpa perfeita para todo tipo de opressão, para todo tipo de segregação social.


No determinismo teológico, deus é mal. No determinismo histórico o sonho de ser livre é um pesadelo, pois, o que é inexoravelmente determinado não pode gerar liberdade.


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*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

EVITANDO O FRACASSO *

"Eu não sei qual é a chave para o sucesso, mas sei qual é a chave para o fracasso. A chave para o fracasso consiste na tentativa de agradar a todo o mundo!"


(Bill Cosby)


Algumas pessoas irão fazer tudo o que lhes for possível para desencorajá-lo e levá-lo a desistir dos seus sonhos. Este é um fato inquestionável na vida.


À medida que você prossegue em sua jornada, é de vital importância que compreenda que sempre haverá aqueles que não irão gostar das suas idéias. Cabe no entanto a você crer nos seus sonhos, e estabelecer na sua mente a certeza de que ou você vai viver por seus sonhos, ou pelos sonhos de outras pessoas.


Submeta constantemente seus sonhos a Deus. Pense positivamente sobre as suas idéias, e não permita que outros o desencoragem; tampouco tente agradar a todas as pessoas, o que, aliás, é absolutamente impossível. Por outro lado, esteja certo de que uma vez que você se move em direção dos seus sonhos, você sempre encontrará alguém que o ajudará a concretizar aquilo com que você sonha. Não desista!


Para Meditação: "Assim nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós. Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus."


(Hebreus 12:1-2a)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.


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COMO RESPONDER A UM ATEU? * (Vídeo)


Devemos sempre buscar a direção do Senhor quando confrontados por ateus, "sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1 Pedro - 3:15)

* Por Mário José Buzolin Persona, cristão, escritor, consultor e professor de comunicação e marketing brasileiro.

O AMOR É DE DEUS *


“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (1João - 4.7)


a ordem é amar ao outro


o amar ao próximo é o que confere a identidade da gente, o que deixa claro que a gente nasceu de Deus.


o amar ao próximo é que revela que, de fato, temos comunhão com Deus.


esse amar inclui todo o amor, inclusive, o amor que provoca a mais íntima das relações.


o amar encerra em si tanta relevância e revelação, porque o amor procede de Deus.


o amor é a síntese de todas as qualidades que Deus nos emprestou, para que a maldade, proveniente da queda, não fosse o único tom de nossa existência.


o amor vem do Deus Triúno, insiste o apóstolo.


e essa é a definição, a extensão e a limitação do amor:


amor é algo que vem de Deus.


se o que a gente está sentindo, e chamando de amor, não faz o Eterno sorrir para o que está acontecendo em nós, não é amor.


se Deus não sorri para o que está, por causa desse sentimento, sendo provocado por nós, então, não é amor.


o amor é de Deus, e só é amor o sentimento que faz o Senhor sorrir para o que estamos vivendo em relação ao outro, por causa desse sentimento.

*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

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EM MEIO A GRANDES DIFICULDADES

"Um dos mais preciosos componentes desta vida são as dificuldades; porque são através delas que podemos obter incríveis habilidades."

(Dick Anderson)

São as habilidades que você adquire por meio das dificuldades é que lhe dá a plataforma para que você possa ser bem sucedido nesta vida. Essas habilidades tem um potencial fantástico de lhe capacitar e de preencher os seus mais profundos e significativos propósitos.


A vida é mesmo difícil e ela traz consigo constantemente os seus portentosos desafios – esse é um fato inegável. Porém, é a combinação desses elementos que lhe dá a oportunidade de fazer desta vida algo muito significativo e gratificante.


Quero lhe lembrar no dia de hoje que o peso e a dor que está sobre você,contém os ingredientes que podem lhe levar – pela graça de Deus – a magníficos triunfos. São as dificuldades que lhe dão os elementos para que você possa exercitar os seus músculos da vida. Apesar do agravo e intensidade da dor – por outro lado – é extremamente gratificante sentir que os seus músculos estão crescendo mais e mais fortes.


Aceite e reconheça as dificuldades da vida e você irá se conectar com as grandes oportunidades que a vida tem a lhe oferecer. Trabalhe, olhe para cima, persista, pois só assim você irá chegar ao doce e gratificante senso de uma profunda satisfação pessoal.


"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos." (2Corintios 4:8-10)

* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.

AOS MEUS QUERIDOS IRMÃOS “ATEUS” OU AOS “TRAUMADEUSTIZADOS”*

Quase tudo o que vejo de uns tempos pra cá na Internet é, SUPOSTAMENTE, “blasfêmia”!


São “ateus” que um dia foram “crentes” ludibriados, e que, agora, vazam sua raiva e ressentimento contra tudo o que se chame Deus!


Com o advento das comunicações de nível global, e com o que a religião no ocidente vem fazendo — num espetáculo de blasfêmia quase sem precedentes históricos — e que se tornou escândalo mundial [...], os que antes “obedeciam por medo”, hoje levantam as mãos aos céus em acusações contra “Deus” — que, no caso, é apenas uma “projeção” da religião do engano.


Sim, para esses e outros igualmente doentes de ódio e amargura, a sua atual expressão de descrença supostamente encontra na Bíblia seu maior argumento.


Como foram enganados pelas “sistematizações perversas” feitas de textos bíblicos sem contexto e usados por pretexto, agora usam do mesmo artifício para “sistematizar” as “blasfêmias” de escola dominical que propalam...


Os argumentos são tão idiotas quanto eles próprios foram no tempo em que criam “num deus” que não é Deus!


Agora, por causa disso, usam os argumentos tolos dos fundamentalistas para blasfemar contra Deus. São argumentos expostos em fotos montadas e em tirinhas, os quais são bobos desde o tempo em que a bobeira nasceu na cabeça dos “teólogos” da Bíblia inerrante em suas concordâncias verbais, em genealogias, e, sobretudo, na suposta coerência total entre o Velho Testamento e o Novo.


São os ateus da Bíblia. De fato são anti-biblos muito mais do que ateus; posto que todo ateísmo deles se baseia num fato: Deus se revela na Bíblia, e, portanto, se se prova que a Bíblia tem “imperfeições”, ou que se tem um choque entre o V.T. e o Novo, então... ambos são mentira; e, assim, “Deus” é negado, enquanto é apresentado com a cara do “Moisés” de Miguel Angelo.


Na realidade a blasfêmia dos bichinhos não ofende nem a mim, quanto mais ao Deus que é, e que entende e se condói de cada desespero humano vinculado ao engano sofrido na “religião”, tanto a do engano ladrão, quanto a do ensino “montado”...


Grande é o amor de Deus por esses passarinhos frágeis e de asinhas quebradas!


Precisam de tempo até que eles mesmos vejam que o “ateísmo” deles é ainda uma versão religiosa da negação!


Mas se houver briga, discussão e se alguém vier a tomar tais “tolas blasfêmias” como coisa séria demais, aí sim se aprofundará em tais pessoinhas a necessidade de firmar posição em convicções que não têm profundidade e nem inteligência de qualquer natureza.


São “ateus” google!


Tenho muito a dizer a esses “irmãos ateus”, pois, sei que são apenas traumadeustizados!


Também sinto a dor da jovenzinha que se suicidou em razão de ter sido perseguida em casa pelo seu “ateísmo”, o qual, de fato, é tudo menos ateísmo; sim, é um ateísmo do qual eu sofro sem perder a fé a minha vida inteira.


“Desse Deus” que eles agora denunciam, sinceramente, eu sempre descri!

*Por Caio Fábio, teólogo cristão.

COMO SER CRISTÃO SEM SER RELIGIOSO" (Vídeo)

*Por Ed René Kivitz" , teólogo, mestre em Ciências da Religião e idealizador do Fórum Cristão de Profissionais


NÃO QUERO MAIS SER EVANGÉLICO*

Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por 'profissionais da fé'. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo.


Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter. Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo.


Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'. Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20.


Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra! Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16). Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'.


Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.


*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

ILUMINANDO O SEU DIA*

"Um pessimista vê dificuldades em cada oportunidade; um otimista vê oportunidades em cada dificuldade."


(Winston Churchill)


Nos próximos cinco minutos, você pode viver num mais iluminado e positivo mundo. Nos próximos cinco minutos, um dia insípido pode ser transformado num dia cheio de positivas perspectivas. Como isso pode acontecer? Simplesmente por causa de você.


Não é necessário muito para trazer um pouco de luz para o seu mundo. Porém, isso pode fazer uma tremenda diferença para todos aqueles que estão ao seu redor. Um sorriso é uma ótima maneira por onde começar. Uma palavra amorosa, um ato de ajuda, uma genuína paciência e boa dose de compreensão trarão uma luminosidade ainda maior ao seu dia.


Ilumine o seu mundo apenas um pouquinho mais e essa luz será refletida muito mais do que você imagina. Você não precisa ficar encalhado dentro de um dia que parece não estar indo a lugar nenhum. Invista um pequeno tempo, faça um pequeno esforço, ilumine o seu mundo e você verá como as coisas, muito rapidamente, tomarão uma forma muito mais agradável.


Para Meditação: "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus." (Mateus 5:16)


* Por Nélio da Silva, teólogo cristão presbiteriano.


JESUS CONTRA O PRECONCEITO*

O Pr. Neil Barreto disse que o jejum, que Jesus pede, é o de nos negarmos para seguí-lo, isto é, que façamos jejum de nós mesmos. Do que se alimenta aquele que faz o jejum que Deus pede? Do que se alimenta aquele que negou-se a si mesmo? O que lhe dá compensação pessoal? No que ele se realiza? Quero responder à essas perguntas a partir do diálogo de Jesus com a mulher da Samaria.


Jesus estava, estrategicamente, a voltar para Galiléia, e decidiu passar por Samaria, o texto diz: “era-lhe necessário atravessar a província de Samaria” - não era uma necessidade geográfica, ou seja, esse não era o único jeito de chegar na Galileia partindo do sul. Ele podia ir para a Galiléia sem passar pela Samaria, até porque a relação entre judeus e samaritanos era muito ruim, e, portanto, era sempre arriscado atravessar as terras samaritanas. Porém, como o evangelho de João nos diz, “era-lhe necessário atravessar a província de Samaria”, então, eu concluo que foi uma determinação de Jesus, alguma orientação que Ele recebeu do Pai, de que Ele tinha de passar por Samaria.


Era hora do almoço, Ele estava com sede e os discípulos foram comprar comida. Ele estava a beira de um poço, quando veio uma mulher samaritana buscar água. O horário que essa mulher foi buscar água era absolutamente impróprio, pois a região era semi-desértica, fazia muito calor, e as mulheres não iam buscar água na hora do almoço. O fato daquela mulher estar lá, por volta do meio dia, significava que ela tinha algum problema com a comunidade dela. Ou ela não andava com as mulheres da comunidade, porque haviam sido proibidas de andar com ela, ou ela decidiu que não iria andar com as mulheres. Não sei. Porém uma coisa é certa, algo havia acontecido.


Jesus está no poço, ela chega, e Jesus diz: “Da-me de beber!" Ao ouvir isso, a mulher reagiu: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? Porque os judeus e os samaritanos não se davam." O que precisamos saber é que a situação era muito densa. Primeiro, um mestre não devia falar com uma mulher. Segundo, especialmente se fosse samaritana. Terceiro, um judeu não podia se alimentar ou beber em prato ou cuia de samaritano, pois, se isso acontecesse, ele ficaria quarenta dias sob maldição, impossibilitado de participar do culto a Deus.


O ódio dos judeus aos samaritanos era tão grande, que todo judeu, principalmente os fariseus, ao se levantarem de manhã, davam graças a Deus por não terem nascido nem mulher e nem samaritano. Por isso que, quando Jesus diz à mulher: “Da-me de beber", ele estava quebrando um grande preconceito, na verdade quatro: o primeiro preconceito, que Ele ele quebra, era o de falar com uma mulher, o segundo, era o de falar com alguém samaritano, o terceiro, era o de pedir para beber água no mesmo copo que ela (o que o tornaria imundo para os judeus) e, o quarto, era discutir teologia com a mulher.


Quando a mulher diz “ Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?”, Jesus se explica, e começa uma conversa teológica com a mulher, o que era absolutamente proibido, pois os mestres não podiam falar com as mulheres, e as mulheres não tinham o direito de receber nenhuma informação sobre a revelação, sobre as Escrituras e sobre a vontade de Deus. Essas verdades divinas, só podiam ser ditas aos homens, e eles as passavam para as mulheres (esposa, filhas, irmãs), pois elas não tinham acesso direto.


Jesus começa a dizer para ela: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva”. Água viva, naquela época era a forma de se referir à um rio de águas correntes. Ele quem puxa o assunto, Ele que chama a mulher para conversar sobre coisas espirituais, o que significa que Jesus está quebrando todos os padrões ao começar essa conversa. A mulher, dando continuidade à conversa diz: “ O senhor não tem com que tirar água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva?”


Ela está sob impacto de um homem judeu que pede para beber água do mesmo copo que ela, então, percebe que Ele está tratando de uma coisa espiritual e diz: “ és, porventura, maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?” E Jesus diz que era maior que Jacó ao dizer: “Quem beber dessa água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrario, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” .


Ele estava falando do Espirito Santo, o que o faz quebrar outro preconceito, oferecendo o Espirito Santo para uma mulher samaritana (que é o cumprimento da profecia de Joel, que os judeus entenderam que era apenas para eles. Jesus oferece a profecia, que, portanto, seria apenas para os judeus, para a mulher samaritana).


Com Jesus dando continuidade à conversa, a mulher responde: “Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água”. Nesse momento, parece que Jesus retoma á posição de mestre, e diz a ela: “Vá, chame o seu marido e volte”, ao que ela respondeu: “Não tenho marido” , e Jesus replicou: “Você falou corretamente, dizendo que não tem marido. O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade.” A mulher leva um susto e diz: “Vejo que és profeta!”.


Agora, o que Ele diz dessa mulher é muito curioso, pois essa mulher teve cinco maridos. A gente tem, como a primeira impressão, a de que estamos tratando com uma mulher com um problema moral seríssimo, porém, não faz sentido pensar assim, porque ela teve cinco maridos, não cinco amantes. Ela devia ser uma mulher extraordinária, pois cinco homens quiseram se casar com ela. Mas, quatro maridos deram-lhe carta de divórcio, e o quinto, deve tê-la repudiado; ela se une a um sexto homem, mas esse homem não é seu marido.


Do ponto de vista daquela tradição, tanto da judaica quanto da samaritana, ela estava em pecado, porque o quinto marido, provavelmente, a repudiou. Quando o sexto homem quis se casar com ela, mesmo assim, ele não pôde, pois ela havia sido repudiada, não havia recebido carta de divórcio, então, o relacionamento era tido como adulterino.


Que mulher extraordinária é essa, que cinco homens querem se casar com ela? E que mulher é essa que quatro homens deram-lhe carta de divórcio e o quinto, provavelmente, a repudiou? Não deve ser por questões morais, porque se fosse, ela não se casaria pela segunda vez... De jeito nenhum! Essa história de sucessivos casamentos, fruto do desejo que despertava, mesclada com sucessivas rejeições, parece que se explica por ela ser o tipo de mulher que ela demonstra ser, nesse diálogo com Jesus, uma mulher que tem opinião própria, o que, naquela época, era o mesmo que ofender séria e profundamente a um homem.


Me lembro que, certa feita, os organizadores de um congresso de missões, trouxeram do Oriente Médio, um ex muçulmano convertido à Cristo, que era uma espécie de consultor para missionários ocidentais que queriam ir para o Oriente Médio, que sempre era chamado para dar treinamento a esses missionários.


Naquele congresso especifico, algumas irmãs pediram para ter uma reunião com ele, pois queriam saber como poderiam ir para o Oriente Médio para evangelizar as mulheres. Esse irmão, então, começou a aula para as mulheres dizendo que elas nunca iriam conseguir evangelizar as mulheres do mundo dele. Quando elas perguntaram, por quê? Ele disse “Porque as senhoras estão olhando nos meus olhos, me fazendo uma pergunta direta, e não pediram licença para fazer a pergunta. Isso é inadmissível para uma mulher na minha cultura. Elas estariam olhando para o chão, não me contestariam, e pediriam permissão para me fazer uma pergunta”.


Essa mulher samaritana tinha essa postura, reprovada pelo consultor missionário, de quem não se submete facilmente, de que tem opinião própria, de quem quer participar, e isso era um tabu. E vemos isso na forma como ela fala com Jesus, se contrapondo a Ele: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?”. Quando ela diz: “acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó?”, vemos a percepção teológica dessa mulher. Ela sabe que está diante de um milagre, pois, aquele poço tinha mais de mil anos, e continuava a dar água.


Ao ser perguntado se era maior que Jacó, Jesus responde, como se dissesse: “Sou, pois que o eu ofereço é Vida Eterna, e Jacó não tinha como oferecer isso”. Assim que a mulher disse que queria da água, Jesus pede para ela chamar seu marido, ao que ela revela que não tinha marido. É como se ela dissesse: não tenho ninguém a quem chamar, não chamarei ninguém, se quiser falar sobre algo comigo, faça-o a mim, ou não o fará. Essa senhora parece mais uma precursora do que chamaríamos, hoje, de emancipação feminina.


Quando aquela mulher disse a Jesus que não tinha marido, foi surpreendida por Jesus que disse: “é verdade, pois, esse que está com você, agora, não é seu marido, isso você falou com verdade”. Estamos diante de uma mulher especial, sofrendo o tabu da sua geração.


Porém, ela está sendo salva por um Deus que quebra tabus, desconsidera preconceitos e liberta os homens dos efeitos destes preconceitos, assim como clama aos preconceituosos que se arrependam, enquanto é possível. Preconceito é o supra-sumo da auto veneração. Qualquer pessoa que discrimine a outro ser humano é réu do inferno.


Jesus começa a dizer-lhe algo que ela jamais esperaria ouvir de um homem, ainda mais de um judeu, ainda mais de um mestre. Ela diz, “senhor, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte, vós, entretanto dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” e Jesus lhe disse, “Mulher, podes crer que a hora vem quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai, vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos porque a salvação vem dos judeus, mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espirito, e importa que seus adoradores o adorem em espirito e em verdade”. Essa frase de Jesus é extraordinária, porque adorar não é cantar. Adorar, é pedir perdão para Deus.


Quando ela diz “nossos pais adoravam nesse monte” está apontando para o monte Gerizim, onde as tribos do norte construíram um templo, que rivalizava com o templo de Jerusalem. Historicamente, o monte de Gerizim era o lugar mais adequado para construir um templo, pois quase tudo o que aconteceu na história de Israel em termos de adoração a Deus, aconteceu no monte Gerizim. Davi, entretanto, conquistou a terra dos Jebuzeus, conquistou o monte Sião, conquistou Jerusalém, e o Senhor decidiu que se poderia construir o templo em Jerusalem.


O que se fazia no templo? A pessoa que ia no templo, tanto em Gerizim, quanto em Jerusalem, ia pedir perdão. Por que o sujeito está indo no templo? Porque ele quebrou a lei de Moisés e vai levar um animal para morrer no lugar dele. Adorar a Deus, é pedir perdão.


E isso me parece absolutamente natural, porque tudo o que eu disser a Deus, não o alcança. Eu posso dizer que Deus é bom, mas o bom que eu sou capaz de dizer é infinitamente menor do que o bom que Deus é. Eu posso dizer que Deus é amor, mas o amor que eu sou capaz de dizer, é infinitamente menor que o amor que Deus é. Então quando é que a minha palavra realmente toca Deus? Quando eu digo a Ele: ‘ Me perdoa Senhor, faça em mim a tua vontade’. Isso é adorar a Deus.


Jesus diz para a mulher “O lugar de adorar é em Jerusalém, pois a Salvação vem dos judeus, nós recebemos a revelação, "mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade”, ou seja, já chegou a hora, em que você vai poder pedir perdão a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar. Porque Deus é espirito, então Ele está em todos os lugares, Deus não pode ser contido em lugar nenhum e em espaço algum.


Se ela tivesse ido mais longe na conversa, poderia ter feito duas perguntas. A primeira pergunta seria: ‘então não precisa mais de templo?’ e Jesus diria ‘ não, não precisa mais de templo, nem em Jerusalém, nem no monte Gerizim. O templo passará a ser você e todo lugar.’ A segunda pergunta que ela poderia ter feito é: ‘e quem vai morrer em meu lugar?’ E Jesus responderia: ‘eu morro no seu lugar’.


Repare que essa mulher é brilhante, pois quando ela diz a Jesus “Nossos pais adoravam neste monte, vós, entretanto dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” o que ela estava querendo dizer a Jesus era algo, como: ‘eu sei que tenho um problema para resolver com Deus, mas ninguém mais sabe aonde se resolve o problema com Deus, os nossos pais disseram que era em Gerizim, e vocês dizem que é em Jerusalém, ou seja, não se sabe, ao certo, de nada’


Jesus interrompe a mulher e diz algo, como: ‘você sabe sim, é lá em Jerusalém. Nós adoramos o que conhecemos e vocês adoram o que não conhecem, porque a salvação vem dos judeus’. O assunto é Salvação. Ele continua: ‘mas chegou a hora em que você vai poder pedir perdão a Deus em qualquer lugar’.


A mulher diz algo parecido a: ‘eu sei, que muitas coisas vão mudar, QUANDO VIER O MESSIAS CHAMADO O CRISTO!’ Os fariseus não perceberam isso, e ela percebeu. O que ela parece dizer é: ‘eu sei que tudo é provisório e somente o Messias, quando vier, nos anunciará todas as coisas, e trará o definitivo. Isso foi tão extraordinário, que ela “forçou” Jesus a se revelar! E ele diz: 'o Cristo sou EU. EU que falo contigo!' Jesus se revela como aquele que veio anunciar todas as coisas.


Ela percebeu que tudo era provisório e que só havia um alguém capaz de mudar isso, de pôr fim à provisoriedade dessas coisas, e esse alguém era o Messias. É como se ela estivesse dizendo a ela estava dizendo a Jesus: ‘O senhor pode ser profeta, mas o senhor está indo longe demais. Só o Messias pode mudar isso’, e Jesus responde, algo como: ‘exato! Eu sou o Messias, eu vim para mudar todas as coisa!’


Jesus quebrou muitos preconceitos nesse texto. Primeiro, o dos judeus com os samaritanos ao conversar com uma mulher samaritana; depois, o dos homens judeus contra as mulheres; depois, o da cuia comum, pois, um judeu não podia beber água na mesma cuia que um samaritano (pois se ele o fizesse estaria imundo e ficaria 40 dias sem poder prestar culto a Deus); depois, quando começou a falar com a mulher, Jesus a tratou como se tratava um mestre, pois ficaram discutindo assuntos teológicos.


E mais, Jesus ofereceu Água Viva (o Espírito Santo) para aquela mulher já cansada de tanto tabu, de tanto divórcio, só porque tinha opinião própria, e de, agora, estar exposta ao vitupério por causa de uma sociedade preconceituosa. A Água Viva, a presença do Espírito Santo, seria a vida eterna dentro dela, que a tornaria uma pessoa acima de qualquer preconceito, ou melhor, além de qualquer preconceituoso.


Quando qualquer pessoa trata o próximo com e a partir do preconceito, essa pessoa demonstra ser um assassino em potencial, e se torna réu do inferno. Estamos assistindo isso no Brasil cada vez mais. Em pleno século XXI está ficando cada vez pior ser negro no Brasil, e eu vejo isso dentro da igreja. Esse preconceito deve estar consumindo Jesus, no que resta de seus sofrimentos pela Igreja.


Do quê se alimenta alguém que fez jejum de si mesmo? Ele se alimenta de libertar o próximo, de todos aqueles que não conseguem fazer jejum de si mesmo. E nesse mundo moderno, nós temos o preconceito racial sendo retomado ao nível da náusea, e temos esse preconceito com as mulheres que estão sendo tratadas, cada vez mais, como se todas elas fossem escravas sexuais: na violência que sofrem no ambiente doméstico, nas violações, na forma como são tratadas e na forma como são expostas na mídia, como se fossem mercadorias.


Então, do quê que se alimenta alguém que faz jejum de si mesmo? Se alimenta da disposição e da disponibilidade nas mãos de Deus para libertar todos aqueles que sofrem preconceito por parte de gente que se recusa a fazer jejum de si mesmo. E a denunciar todo esse nível de preconceito.


Jesus libertou essa mulher de uma forma impressionante. Jesus ainda vai quebrar mais preconceitos, porque, quando chegam os judeus, seus discípulos, eles se admiram. Nesse trecho: “Os discípulos chegaram e se admiraram”, é interessante notar a reação descrita - o ‘se admiraram’ é levar um susto, se surpreender. Como se eles estivessem dizendo: “o que deu nele?” Mas como era Jesus, eles não disseram nada.


Então começaram a oferecer comida para Jesus, que disse ter uma comida que ninguém conhecia, e que a comida, que ele tinha, era fazer a vontade daquele o havia enviado. “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra”. Qual é a obra de Deus? Libertar os seres humanos de toda forma de opressão, a começar pela opressão que nasce do preconceito, que é a opressão mais comum porque é a menos rechaçada. E é a menos enfrentada porque é socialmente aceita. Por exemplo, é socialmente aceito um sujeito fazer piada às custas das mulheres ou dos pretos, ou de quaisquer etnias. A discriminação foi assimilada. E as mulheres se submetem, pois tem de sobreviver, e a maioria dos negros também se submetem, pois, às vezes, parece que não há o que fazer.


Este é um país que assassina pretos e pobres, é uma veia aberta na rua, o sangue jorra nas sarjetas desse país. A barbárie, o preconceito, a discriminação, o desrespeito. Se eu fosse dar outro nome para essa mensagem, eu daria “Jesus contra o Brasil”. Esse país preconceituoso, e em muitos casos, preconceituoso em nome de Deus, que é um acinte, um achincalhe da fé.


O que Jesus fez com a mulher samaritana foi quebrar preconceitos: um atrás do outro. certamente, muito mais do que nos é possível imaginar. Estamos há dois mil anos do evento, e, por causa do nosso limite, em relação à cultura, não conseguimos ter toda a ideia do que estava acontecendo ali.


É o mesmo caso de Marta e Maria, quando Marta estava preocupada arrumando a casa e exigindo a presença de Maria, enquanto Maria estava desfrutando da presença de Jesus. Parece que Jesus está sendo injusto com a Marta, porque ela realmente estava tendo trabalho, mas não era essa a questão. A questão é que Maria estava sentada aos pés de Jesus ouvindo os ensinos dele, e isso só era permitido aos homens.


Só os homens podiam ser discipulos, as mulheres não, então as mulheres não se assentavam aos pés dos mestres. Marta estava tentando salvar a Maria da vergonha, e Jesus do vexame. Mas Jesus aceita a presença de Maria, o que significava que ele aceitava Maria como discípula, e adverte Marta sobre sua agitação. Na verdade, o que Jesus estava dizendo é: ‘Marta, você também devia se sentar aqui’. Não temos ideia de quantos tabus e preconceitos que Jesus rompeu.


A pergunta que nós fizemos foi: do quê se alimenta aquele que fez jejum de si mesmo? Ele se alimenta de ser instrumento de Deus para a realização da sua obra. E qual é a obra de Deus? Libertar os homens de toda a sorte de opressão, a começar pelo preconceito. Essa é a obra de Deus.


Aquela mulher levou todos de sua aldeia para encontrar com Jesus, e eles se converteram. Jesus quebrou mais um tabu, pregou o evangelho, apresentou-se, ele o Messias de Israel, aos samaritanos, e os samaritanos creram nEle. Os judeus devem ter ficado muito irritados com Jesus!


Que nós, a Igreja de Jesus, entendamos qual é o nosso papel na Terra, temos de sair dessa religião individualista, que vive pedindo benção para Deus, mas nunca se torna benção na mão de Deus. Por quê esse país tornou-se esse câncer exposto quando a fé cristã parece crescer tanto? Porque a fé cristã que está crescendo, não é a fé que, de um lado faz jejum de si mesmo, e, de outro lado, se alimenta em realizar a obra de libertação de Deus.


Para nós, homens, cumprirmos o nosso papel masculino e sermos os sacerdotes da nossa casa, nós não precisamos ter medo da inteligência, quanto mais brilhante for a pessoa que estiver do nosso lado, mais fácil é ser sacerdote. Os homens estão abrindo mão da sua postura de sacerdotes do lar e estão, cada vez mais, se assumindo como gente que se defende, sendo cada vez mais violentos. E a violência é a arma dos incompetentes, dos que perderam o seu sentido de função na história, e perderam a sua identidade.


Homem, seja o sacerdote da sua casa, seja o sujeito que leva a sua casa a orar, seja o sujeito que leva a sua casa para Deus. E que Deus o tenha agraciado com esposa e filhos brilhantes. E não pense que autoridade é a arte de mandar, autoridade é a arte de ser admirado, e quanto mais uma pessoa aprende a ouvir e a ponderar, antes de decidir, mais admirado é. Porque na multidão dos conselhos há sabedoria.


Jesus quebrou muitos tabus sem, em nenhum momento, abrir mão da sua posição. Nesse texto, Jesus denunciou o preconceito de uma geração, libertando uma mulher de um estigma negativo, e, na prática, dizendo para ela: “ Eu vim lhe trazer Vida Eterna! E a Vida Eterna fará você transcender, superar qualquer preconceito e enfrentar os preconceituosos.” Que Deus nos abençoe!


*Por Ariovaldo Ramos, escritor, articulista e conferencistacristão cristão.

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