Brasil: POLÍCIA FEDERAL INTIMA FILHO DE LULA A DEPOR NA OPERAÇÃO ZELOTES. No início da semana, foram
- nossavozfoz
- 30 de out. de 2015
- 2 min de leitura

A Polícia Federal intimou Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, a depor nas investigações da Operação Zelotes. No início da semana, foram presos seis suspeitos de comprar medidas provisórias para beneficiar empresas do setor automotivo.
O depoimento que seria nesta quinta-feira (29) foi remarcado para a semana que vem, a pedido dos advogados. Luís Cláudio Lula da Silva foi intimado terça-feira (27) às 23h, depois da comemoração dos 70 anos do pai. A Polícia Federal quer que ele explique os pagamentos que a consultoria Marcondes e Mautoni, cujos donos estão presos, fez para a empresa dele, a LFT Marketing Esportivo. Segundo as investigações, a LFT recebeu R$ 1,5 milhão, em 2014. E as provas colhidas mostram que a LFT não tinha nenhum funcionário. A Receita Federal questiona que tipo de serviço foi prestado pela LFT que motivou pagamento de "tão grande soma". A Receita pediu à Justiça Federal a quebra do sigilo da empresa de Luís Cláudio Lula da Silva. Também quer ter acesso ao contrato, notas fiscais e anotações da empresa para saber se o serviço foi prestado. Além desse pedido, a Receita solicitou a quebra de sigilos de 48 pessoas e empresas. A investigação mostra que, antes de repassar o dinheiro à LFT, a Marcondes e Mautoni teria recebido pagamentos da MMC, representante da Mitsubishi no Brasil, e da Caoa. Quase R$ 8,5 milhões de cada uma. Na CPI do Carf, senadores aprovaram a convocação do controlador da Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, e de outras pessoas presas ou citadas na quarta fase da Operação Zelotes. O presidente da comissão, Ataídes Oliveira, do PSDB, reapresentou requerimentos para ouvir Luís Claudio Lula da Silva, a ex-ministra da Casa Civil do governo Lula Erenice Guerra e Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula. De acordo com a Polícia Federal, Gilberto Carvalho seria o contato do grupo no Palácio do Planalto.
Os requerimentos já tinham sido rejeitados e os novos pedidos devem ser votados na semana que vem.
(Com O GLOBO)
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