Foz do Iguaçu: PODA E CORTES DE ÁRVORES - Árvores consideradas inadequadas para plantio em vias públ
- nossavozfoz
- 15 de out. de 2015
- 3 min de leitura

O Plano de Arborização realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, apontou que mais de 50% das árvores da área urbana da cidade precisam ser substituídas porque não são adequadas. Elas apresentam problemas de altura, idade e galhos que oferecem riscos queda. Um exemplo, são os Guapuruvus na rua Almirante Barroso.
Na semana passada um galho caiu sobre um ponto de ônibus ferindo uma mulher que esperava o transporte e um homem que estava próximo montando barracas para um evento. Em datas diferentes foram registradas quedas de galhos dessa mesma espécie sobre veículos, com grandes prejuízos materiais. Isso levou as empresas que são cercadas por essas árvores a pedir a retirada das mesmas, o que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e vem sendo contestado por biólogos.
O secretário de Meio Ambiente, João Matkievicz, recebeu ontem (terça,13), o grupo que está pedindo que os cortes não sejam feitos.Durante a reunião o Secretário deu um prazo de dez dias para que essas pessoas apresentem um proposta viável que possa ser executado para que as espécies não sejam retiradas.
De acordo com Matkievicz, “foram estudadas várias formas para poupar essas sete árvores, mas nenhuma solução foi encontrada. Tanto que o subtemos o pedido de retirada das mesmas ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, que aprovou essa medida. Lembrando que o conselho é formado por representantes de 15 entidades entre elas a Itaipu Binacional, Acifi, IAP, associação de moradores, Universidade Federal Tecnológica do Paraná, além da procuradoria do município, secretarias de Meio Ambiente e Educação. Todos com grande preocupação ambiental, mas, que sabem da importância da preservação da vida humana”, destacou o Secretário.
A intenção é que os Guapuruvus sejam substituídos por espécies adequadas a arborização urbana e que já tenham um porte maior, ajudando no sombreamento da via pública. O plantio do guapuruvu é indicado para áreas degradas em razão do seu rápido crescimento, em contrapartida a árvore que tem em média 30 metros de altura, possui cerne frágil e ramos quebradiços, além de ser suscetível ao ataque de cupins, brocas e fungos. A Secretaria de Meio Ambiente está ciente da admiração que as pessoas têm por essas árvores da rua Almirante Barroso e que foram plantadas há várias décadas, quando o município ainda não possuía legislação sobre arborização.
Devido aos problemas fitossanitários que as árvores estão apresentando e os riscos que os galhos oferecem podendo cair sobre as pessoas, se faz necessária a substituição das mesmas. “Os bens materiais, como os veículos que foram atingidos por essas quedas de galhos é mensurável, pode ser ressarcido, já, a vida de uma pessoa não tem como ser reposta. Por isso a preocupação em proteger nosso patrimônio ambiental e o mais importante a vida humana”, reforçou Matkievicz.
O Plano de Arborização de Foz do Iguaçu,concluído no ano passado foi enviado para o Ministério Público e Instituto Ambiental do Paraná – IAP, em Curitiba, para aprovação, mas, ainda não veio nenhuma resposta. Previsto na Lei Municipal de Zoneamento, o Plano de Arborização tem como objetivo definir diretrizes, planejar e manejar sobre as árvores existentes na área urbana, buscando a melhoria da qualidade de vida da população e o equilíbrio ambiental. Como também, evitar e minimizar conflitos entre a arborização e as estruturas urbanas, como fiação aérea de redes elétricas e telefônicas.
Para a substituição de mais de 50% da arborização atual, a Secretaria de Meio Ambiente propõe um plantio de árvores planejado, colocando espécies adequadas a cada local, levando-se em conta a largura da rua e calçada, existência de fiação área, como também de rede subterrânea de água e esgoto.
(Com AMN)
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