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PARANÁ: MOROSIDADE DA JUSTIÇA LEVA INDIGNAÇÃO À FAMÍLIAS VÍTIMAS DE MORTES NO TRÂNSITO – Um ano, um

  • Foto do escritor: nossavozfoz
    nossavozfoz
  • 21 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Só no primeiro semestre de 2015 foram pagas 25.181 mil indenizações por morte no trânsito em todo Brasil, conforme dados do DPVAT. Já a Ong Não Foi Acidente revela que nos últimos anos o país registra entre 30 a 40 mil mortes por ano e apenas 16 pessoas foram condenadas e presas por crime de trânsito. Destas 14 estão em regime fechado e 02 em regime semiaberto.


Um ano, um mês e dez dias, este é o tempo em que uma família do município parananense de Cruzeiro do Oeste, ainda espera angustiada pelo julgamento de um caso de acidente de trânsito, que teve como resultado a morte de uma idosa de 76 anos, no dia 10 de agosto de 2014. A situação faz parte do cotidiano de muitas famílias brasileiras.


MOROSIDADE DO SISTEMA - O promotor de Justiça do Fórum de Cruzeiro do Oeste, Wilson Tropiani, diz que pela lei um processo com morte no trânsito deveria tramitar na Justiça em 100 dias, mas na prática a demora chega há um ano, só na primeira instância.


Tropiani explica que acontecendo o fato é instaurado inquérito na Polícia Civil e não estando o réu preso, situação comum nestes casos, a polícia tem trinta dias para ser encerrar o processo. Mas, muitas vezes pelo acumulo de serviço o delegado já pode prorrogar até por 90 dias.


Concluído o inquérito o documento vai para Promotoria de Justiça, onde o promotor vai analisar o processo em um prazo de 15 dias para oferecer a denúncia. "Mas o promotor pode entender que o inquérito não está concluído por falta de algum documento. Então não tem como dar um período para certas situações processuais. Se seguir a lei seriam 100 dias para um processo tramitar na justiça, agora na prática, a situação é diferente e a demora chega a um ano na primeira instância" explicou.


No caso de Aparecida Del Quiqui Schiavon, segundo seu filho, o processo permanece empacado na promotoria há vários meses e nesta longa espera, toda a família cultiva o sentimento de impunidade proporcionando pela morosidade e lentidão do sistema judiciário do Brasil. "Só queria que tudo isso terminasse para podermos descansar nossos corações" finalizou Del Quiqui.


MOTORISTAS QUE MATAM - O relatório da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária, divulgado em agosto, aponta números, como os de Paranavaí, onde se registram 9 óbitos, Maringá e Foz do Iguaçu, que tiveram 24 e 25 mortes no primeiro semestre, respectivamente.


(Com Umuarama Ilustrado)

 
 
 

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