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FOZ DO IGUAÇU: HACKERS INVADEM SERVIDORES DE EMPRESAS IGUAÇUENSES E EXIGEM RESGATE - Empresários con

  • Foto do escritor: nossavozfoz
    nossavozfoz
  • 14 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Empresas e órgãos da administração pública de Foz do Iguaçu e região tiveram os servidores invadidos por hackers. Os invasores exigem US$ 3 mil para enviar uma senha e liberar o acesso aos dados dos sistemas de informática confiscados. Para recuperar a senha, é preciso enviar um e-mail e pagar o resgate. Casos semelhantes foram registrados em várias partes do país.

Os casos vêm sendo investigados e a suspeita é que um vírus tenha sido disseminado por e-mail. Por isso, os especialistas indicam que é preciso ter bastante cuidado ao ler mensagens, fazer download de arquivos e acessar redes sociais. É importante também ter um antivírus confiável e fazer sempre a cópia dos arquivos.

Na tela do computador das vítimas, aparece o arquivo do servidor e um recado em inglês. "Em questão de três horas ele [o vírus] consegue destruir a rede de uma empresa e um banco de dados, travando todos os acessos para o sistema em específico", comentou o gerente de uma empresa de informática, Maicke Berní.


Um empresário que preferiu não se identificar disse que não consegue estimar os prejuízos com o problema. "Nós nos obrigamos a pagar [o resgate pedido] por que nós não podemos ficar parados. Infelizmente tivemos que fazer isso para recuperar os dados. De outro jeito, levaria seis meses, um ano, para ter os dados de volta, o que elevaria o prejuízo ainda mais", contou.

O comerciante Everaldo Bogler também foi vítima dos invasores. Ele não conseguia acreditar que tinha sido vítima de um crime cibernético. Só depois enviar a mensagem se deu conta da situação. Dados dos clientes do supermercado de que é dono e informações de muitos anos foram perdidas. "A gente não chegou a parar as vendas, mas todo o sistema de nota, estoque, tudo está parado."

Em Foz do Iguaçu ainda não há um departamento específico para investigar este tipo de crime. A recomendação da polícia é de que as vítimas não façam qualquer pagamento aos golpistas. "Nós verificamos delitos como extorsão, exigência de vantagem indevida, dano por aplicação análoga e invasão de dispositivo informático. Nestes casos, é instaurado inquérito policial solicitado auxílio à delegacia especializada, o Nuciber, que fica em Curitiba", explicou o delegado Geraldo Evangelista.

(Com G1)

 
 
 

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